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sábado, 7 de janeiro de 2012

O colapso da educação no Brasil


Escrito por Vanessa  Portugal (Companheira do PSTU) E João Zafalão 

O sistema educacional brasileiro está passando por uma crise crônica e estrutural. Paradoxalmente, esta crise acontece em meio a um rico contexto de avanços tecnológicos e novas descobertas científicas (genoma humano, nanotecnologia, desenvolvimento de tecnologia da informação, para citar alguns). 

Mas as políticas neoliberais aplicadas à educação ao longo dos 90 por Fernando Henrique Cardoso governo (PSDB) no Plano Decenal de Educação para Todos (1990) mantido por Lula e Dilma (PT) remover qualquer possibilidade de que os filhos dos trabalhadores de se apropriar desse conhecimento.

O colapso da educação pública básica nem sequer permitem aos alunos desenvolver com sucesso aritmética e raciocínio matemático. A grande maioria dos alunos de escolas públicas não dominam a leitura ea escrita, e estão longe de os benefícios proporcionados pelo computador. Não é por acaso que o analfabetismo atinge mais de 30% da população, de acordo com a PNAD, em 2009. Isso significa que três pessoas, pode-se ler, mas é incapaz de dar sentido ao que lêem. Como se não bastasse, o nosso país é campeão em analfabetismo na América Latina, com uma taxa de 9,7%. Políticas educacionais implementadas por  governos tucanos (PSDB) e do PT foram ditadas pelos órgãos de grande capital financeiro internacional, o FMI eo Banco Mundial. O objetivo era claro: transformar a educação em mercadoria.

O Plano de Educação Nacional primeiro (NEP), adoptado em 2001 pelo governo FHC, foi a investir 7% do PIB em educação. Mas o compromisso com o capital financeiro falou mais alto e que a medida foi vetada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Com Lula no governo a situação não foi diferente. O veto foi mantido eo NEP terminou em um fracasso retumbante (ver box ao lado).

Hoje ele gasta cerca de 5% do PIB em educação, mas o governo de Dilma promete ir para 7% do PIB até 2020. O objetivo, portanto, é ridículo em comparação com a montanha de dinheiro enviado para pagar a dívida (ver ao lado). E no compromisso Dilma rosto ao capital financeiro é muito difícil para que a promessa, mesmo que é ridículo, é cumprida.

Por que chegar a isso?
 
Ao longo da década de 1990, toda a política em relação à educação ficou em linha com a política neoliberal de Estado mínimo. Ou seja, desobrigar estavam servindo o Estado em relação à educação, tornando-se cada vez mais privatizado, com uma política de criação de "ilhas de excelência". Todos eles reforçaram a exclusão, do sistema segregacionista e racista educacional no Brasil. Podemos resumir brevemente as seguintes diretrizes centrais da nova LBD (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e da Emenda Constitucional 14:

-Prioridade na educação básica como uma responsabilidade dos Estados e Municípios (Educação Infantil é delegada aos municípios). Assim, aplicou-se a municipalização e "escola" de ensino, sobre o estado das suas responsabilidades. Hoje os custos são passados ​​para as prefeituras e as próprias escolas.

-Aceleração da aprovação para desocupar posições. O "rápido e barato" é apresentado como um critério de eficiência (que chamamos de stepless, e realmente, Promoção / automático).
Também é notável o aumento no número de matrículas, usado pelos governos como um jogo de marketing.Enquanto isso, as entradas de pouco mais são feitas sem a criação de uma nova estrutura efetiva para novos postos de trabalho. O resultado é a superlotação nas salas de aula.

Colaboração com as comunidades e empresas. Sociedade civil deve adotar os "órfãos" do Estado (os Amigos "da Escola, por exemplo). Se essas pessoas não têm acesso à escola a culpa é colocada sobre a sociedade que "não foi organizado". Assim, o governo fica ilibado da sua responsabilidade para a educação. Na tarefa da educação LDB antiga era "o Estado ea família." No novo, houve um pedido de alteração e de educação tornou-se uma tarefa de "família e do Estado."

Capacitação e profissionalização menos abrangentes. Assim, o ensino médio é dividido entre educação regular e profissionalizante, com uma tendência a priorizar o último. Em outras palavras, a ênfase do ensino é dado sobre a produtividade e eficiência das empresas. Não importa o conhecimento crítico, mais treinamento se desqualificado "mão-de-obra", porque leva ao empobrecimento do currículo.

-Administrativo da descentralização e financeira. Em outras palavras, tudo o que diz respeito à parte financeira (como snack infra-estrutura, transporte) torna-se descentralizada, ou seja, uma iniciativa de isentar o Estado de responsabilidades. Mas a autonomia é apenas administrativa. Todos os termos de conteúdo instrucional continua a funcionar e centralizada.

-Avaliação do desempenho e rendimento escolar. Sistema de Avaliação da Educação Superior, Enem, Seabees, "Test" foram algumas das ferramentas desenvolvidas para transformar as escolas em "empresas" na inspiração do programa de qualidade de produção, adaptação ao mercado. Mas não houve aumento do financiamento, apenas alocação de recursos para "melhores resultados". Avaliação externa é realmente uma inspeção escolar.

Por que o SNP falhou?
Veja abaixo quais são as metas principais do Plano Nacional de Educação primeira e os resultados obtidos durante as administrações de FHC e Lula.

Objetivo: erradicar o analfabetismo até 2010
Não atender - Programa Brasil Alfabetizado, do Governo Federal, serviu quase 10 milhões de pessoas nesta década (de acordo com o PNE, o total deve ter alcançado em 2010). Além disso, entre 2001 e 2008, a taxa de analfabetismo caiu apenas 13% (16 milhões) para 10% (14,5 milhões).

Objetivo: Ensino Fundamental universal
Não se encontram - Em 2008, 2,4% dos brasileiros de 7 a 14 anos ainda estavam fora da escola, um decréscimo de 1,1% em comparação com dados de 2001. Apesar do progresso e da baixa porcentagem, números absolutos ainda assustado: são 680 000 crianças sem estudar (450 mil deles preto), a maioria vivendo no Norte e Nordeste.

Objetivo: assegurar a EJA (Educação de Jovens e Adultos) para 50% da população que não frequentam a escola regular
Não se encontram - Entre 2001 e 2007, 10,9 milhões de pessoas participaram os turnos da EJA. Mas esse número representa apenas um terço dos mais de 29 milhões de pessoas que não atingiram a 4 ª série e foram o público-alvo para esta faixa de ensino. A inclusão da EJA no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) foi uma fonte de recursos para expandir a oferta, mas não ataque o abandono, uma hoje alarmantes 43%.
 
Objetivo: atender 50% das crianças até 3 anos e 80% de 4 e 5 anos
Não se encontram - O grande problema é a expansão da puericultura. Hoje, apenas 17,1% das crianças são tratadas em si mesmas, de acordo com a Unicef.

Objetivo: redução de 50% de reprovação e abandono
Não se encontram - A repetição aumentou de 11 para 12,1% no mesmo período e abandono escolar aumentou entre 2006 e 2008. O índice subiu de 10% para 13,2%.

Objetivo: Para se inscrever de 30% dos jovens entre 18 e 24 anos na faculdade
Não se encontram - O número de jovens no ensino superior continua a ser muito baixa a 14,4% em 2009, segundo o IPEA. Na última década, o ensino superior paga mais do dobro do aumento do público.

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