Valerie Amos
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
A subsecretária-geral das Nações Unidas, Valerie Amos, informou que viajará à Síria nesta quarta-feira.
Em nota, Amos disse que as autoridades sírias confirmaram a visita dela à capital Damasco.
Trabalhadores Humanitários
Valerie Amos irá ver de perto a situação humanitária após quase um ano de confrontos entre opositores do governo e tropas do país.
Ela informou que pedirá a todas as partes do conflito que permitam o acesso de trabalhadores humanitários à Síria. O objetivo da operação é evacuar os feridos e entregar ajuda de emergência a quem precisa.
Segundo agências de notícias, mais de 7 mil pessoas já teriam morrido desde o início dos protestos contra o regime do presidente Bashar al-Assad
A situação é mais tensa na cidade de Homs, considerada o quartel-general da oposição, onde a ofensiva militar já teria matado milhares de civis.
De acordo com o Alto Comissariado de Refugiados das Nações Unidas, a violência levou à fuga de mais de mil sírios para o Líbano.
A viagem de Amos à Síria deve terminar nesta sexta-feira.
Aiea diz que Irã não está cooperando com agência sobre programa nuclear
Em relatório, o diretor-geral Yukiya Amano, informou que país triplicou produção mensal de enriquecimento de urânio; ele pediu ao governo iraniano que cumpra as resoluções do Conselho de Segurança.
Yukiya Amano
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
A Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, informou que o Irã não está cooperando com a entidade no que diz respeito ao programa nuclear do país.
Ao se dirigir ao Conselho de Governadores da Aiea, nesta segunda-feira, o diretor-geral, Yukiya Amano, afirmou que desde o último relatório, em novembro, o Irã teria triplicado a quantidade mensal de produção de enriquecimento de urânio.
Visita de Inspetores
Amano explicou que o Irã não concedeu acesso à instalação de Parchin durante as visitas dos inspetores da Aiea ao país no mês passado.
Apesar de o Irã ter preparado uma declaração sobre o programa nuclear, segundo ele, o documento não respondia às preocupações expostas pela agência sobre a possível dimensão militar das atividades nucleares iranianas.
Em sua apresentação sobre a implementação de salvaguardas, o diretor-geral da Aiea informou que não houve acordo com o Irã sobre os assuntos pendentes do programa atômico.
Amano voltou a pedir ao governo de Teerã que cumpra as resoluções do Conselho de Segurança, e que implemente as salvaguardas e obrigações como um membro do Tratado de Não-Proliferação Nuclear.
No mesmo relatório foram abordados ainda temas relacionados à Síria e à Coreia do Norte.
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