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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Em reunião no Conselho de ética do Senado Demóstenes Torres afirmou ser inocente


Acusado de ligação com o empresário Carlinhos Cachoeira, preso pela operação Monte Carlo da Polícia Federal, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) compareceu à reunião do Conselho de Ética do Senado, na manhã desta quinta-feira (12), quando afirmou ser inocente e adiantou que irá se defender por escrito e oralmente perante o colegiado.
– Quero provar a minha inocência no mérito. E o foro competente é este Conselho de Ética. Provarei que sou inocente. Primeiramente apresentarei uma defesa por escrito e depois virei aqui responder os questionamentos, conforme o Regimento desta Casa – afirmou Demóstenes. Ele disse que apresentará sua defesa no prazo concedido pelos integrantes do conselho.
O Conselho de Ética se reuniu nesta quinta-feira para escolher o relator do processo disciplinar, aberto a pedido do PSOL, para investigar se houve quebra de decoro parlamentar por parte de Demóstenes diante de indícios apontados por conversas telefônicas entre o parlamentar e o contraventor Carlos Cachoeira, reveladas a partir de escutas realizadas pela Polícia Federal. O senador Humberto Costa (PT-PE) aceitou a relatoria do caso, depois que outros cinco senadores, também sorteados, declinaram da tarefa.
Segue a lista das ilicitudes que recaem sobre o empresário e seu círculo de convivência.
a)   A prática de tráfico de influência com o objetivo de legalizar a exploração de jogos de azar.
b) A prática dos crimes de corrupção, prevaricação, condescendência criminosa, advocacia administrativa, violação de sigilo funcional, violação e divulgação de comunicação telefônica ou telemática, exercício de atividade com infração de decisão administrativa, exploração de prestígio e formação de quadrilha, por agentes públicos, associados ou não a agentes privados, com a finalidade de impedir a cessação das atividades ilícitas, no setor de jogos de azar, bem como, em consequência, a obstrução da persecução, do processo e da punição criminal.
c)  Lavagem de dinheiro proveniente da exploração de jogos de azar.
d)  Fraudes em licitações e em contratos com entes públicos.
Agência Senado


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