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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

CPMI reconvoca Cachoeira, quebra sigilo de sua mulher, e marca depoimento de Cavendish e Pagot

A CPMI do Cachoeira  decidiu reconvocar o contraventor que já esteve na CPI no dia 22 de maio quando, amparado por um habeas corpus, usou o direito de ficar calado e limitou-se a informar que só falaria depois que prestasse depoimento na Justiça. Em juízo, no entanto, Cachoeira praticamente não respondeu a nenhuma pergunta.

Já a atual mulher dele, Andressa Mendonça, terá que disponibilizar seus dados bancário, fiscal, telefônico e telemático (SMS e MMS). A quebra desses sigilos também foi aprovada pela CPI, a pedido do relator Odair Cunha (PT-MG).

– Está claro que Andressa não tinha só relação pessoal com Carlos Augusto Ramos, mas também mantinha vínculos econômicos com ele. O objetivo da quebra dos sigilos é identificar tais vínculos com a organização criminosa – justificou o relator.

Andressa Mendonça também é acusada de chantagear o juiz federal Alderico Rocha Santos na tentativa de beneficiar o contraventor, que está preso desde 29 de fevereiro.

Ainda serão ouvidos até o final do més Pagot e Cavendish. 

Pagot, que falará no dia 28 de agosto, já havia declarado sua disposição de colaborar com a CPI. Ele deixou o Dnit em 2011, após denúncias de irregularidades e atribui a pressão pela sua saída ao grupo comandado por Cachoeira, que teria interesse de defender interesses da Delta no órgão. Em entrevistas Pagot disse que era procurado por partidos para captar doações ilegais com empreiteiras para campanhas políticas.

- Nós entendemos trazer inicialmente o Luis Antônio Pagot porque houve, da parte dele, algum tipo de declaração que envolvia a sua posição no Dnit com a empresa Delta, presidida pelo senhor Fernando Cavendish. Ao acusador cabe inicialmente o direito de se manifestar – explicou o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB).

O depoimento de Cavendish, que estava marcado para o dia 28, será feito no dia 29. Apesar da convocação, Vital do Rêgo disse acreditar que o depoimento “pode não render tanto para a CPI”, já que o depoente ocupa posição de acusado e não de colaborador.

Na mesma semana dos depoimentos de Pagot e Cavendish, também serão ouvidos o empresário Adir Assad e o ex-diretor da Dersa, empresa responsável pelo desenvolvimento Rodoviário em São Paulo, Paulo Vieira de Souza. Assad, que será ouvido no dia 28, é apontado como agente usado pela Delta e outras empresas para lavar dinheiro. Já Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto deve falar no dia 29 sobre os contratos firmados entre a Dersa e a construtora Delta.

Fonte: Agência Senado

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