A OEA aprovou nesta sexta-feira uma resolução de "solidariedade e apoio" ao Equador em seu impasse diplomático com a Grã-Bretanha pelo asilo concedido ao fundador do site WikiLeaks, Julian Assange.
Após mais de cinco horas de debate, o documento que defende a inviolabilidade dos locais diplomáticos em relação ao caso do fundador do Wikileaks, Julian Assange, foi aprovado por unanimidade.
"Reafirmamos nossa capacidade de diálogo e podemos nos sentir muito felizes", destacou o chanceler peruano, Rafael Roncagliolo, que presidiu a reunião. "Esta decisão da OEA nos deixa plenamente satisfeitos", pois mostra que "temos o pleno apoio dos países latino-americanos e caribenhos", comemorou depois o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño.
Estados Unidos e Canadá, que se opunham a uma abordagem do caso pela OEA por considerarem que este é um assunto bilateral, não aderiram ao parágrafo que manifesta solidariedade ao Equador. "Reconhecendo a importância do consenso, os Estados Unidos permitirão que esta resolução seja aprovada, embora incluam uma nota de pé de página" para deixar registradas as suas reservas, disse o subsecretário de Estado americano para a América Latina, John Feeley.
O governo britânico enviou uma "comunicação formal" aos diplomatas do Equador, em uma tentativa de retomar as negociações sobre o futuro do fundador do WikiLeaks, confirmou hoje o Foreign Office em Londres.
As autoridades do Reino Unido confirmam o envio de comunicação aos membros da embaixada, mas não forneceu mais detalhes.
Com Agências Internacionais.
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