Sem Hugo Chávez, "todos somos Chávez", foi esta a mensagem implícita à concentração que reuniu centenas de milhares de pessoas em Caracas, no dia em que o presidente venezuelano deveria tomar posse para um quarto mandato.
Na ausência de Chávez, desaparecido desde há um mês, após ser submetido ao tratamento de um cancro, em Cuba, a cerimónia de investidura foi substituída por um "juramento popular" de fidelidade ao chefe de estado, presidida pelo vice-presidente Nicolás Maduro.
Um evento no qual participaram vários chefes de estado e aliados de Chávez, como Evo Morales (Bolívia), Daniel Ortega (Nicarágua) e José Mujica (Uruguai).
"Só um pensamento neste 10 de janeiro: Chávez, Chávez, Chávez. Recordando tantas lutas ao lado do nosso comandante. Agradecendo às pessoas que o amam, que o defenderam e que o seguem e para quem continua a ser um exemplo supremo", afirmou Maduro.
Uma cerimónia vista por muitos analistas como a da investidura do próprio Maduro à frente do país, depois do Supremo Tribunal ter confirmado o direito de Chávez a ausentar-se por tempo indefinido e a poder tomar posse posteriormente à data prevista.
Uma situação contestada pela oposição, que exige eleições antecipadas e convocou uma manifestação para dia 23, na capital, para condenar o que considera ser uma "usurpação do poder".
Euronews
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