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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Bases do oligarquismo - O RN no centro do domínio

Um dos grandes temas da filosofia, senão a sua essência,, é a questão da emancipação, livra a humanidade da menoridade em que ela mesma se coloca, em termos kantianos. Emancipar significa construir uma sociedade livre, diz-se que um homem é livre quando não precisa de comandos, não podendo, assim ser alcançada através de conceitos.

Segundo Nietzsche o cristianismo na sua forma de religião, certamente se vivesse hoje Jesus não seria católico e muito menos protestante ou qualquer outra vertente, digo isso não por procurar criar um novo modelo de cristianismo, mas sim a partir de interpretações buscadas no Novo Testamente em caráter a-religioso,  fragiliza os indivíduos, tornando-os passivos; esses são estragos facilmente visíveis e que foram propagados pelo catolicismo no Brasil, nos porões miseráveis de nossa sociedade aqui no Rio Grande do Norte tenho observado através das críticas que são feitas ao sistema público de saúde (SUS) o refletir mais puro de uma miséria histórica, intelectual e política que destrói o interesse social.

O Sistema de Saúde Público, como toda a Administração, não funciona no RN, como no país todo com raras exceções, serve de espaço para parasitas disfarçados de políticos, aproveitando-se do serviço público deficiente para aparecerem como como "provedores" do interesse do povo.Se os "cidadãos" são tornados passivos, não lutam por seus direitos sociais, achando que necessitam de favores e quando os recebe tornam-se gratos, temos aqui aqui que o músico Zé Ramalho chamara de "Vida de Gado", por que todos esses lugares se passam por felizes, como vejo oligarcas dizerem o seu município é terra de gente feliz, isso para ele porque na realidade é miséria plena.

Por outro lado, se passarmos a defender junto com Nietzsche a ideia de que os homens são desiguais por natureza e que devem haver grandes líderes, alarga-se o caminho para desentendimentos e a ampliação da barbárie; então, nem a passividade das deformações cristãs, nem o homem forte de Nietzsche podem ser capazes de resolver o problema da dominação política, abre-se aqui o caminho para a emancipação individual e coletiva. 

Não se chega à emancipação obedecendo a comandos, pelo contrário, se assim procedermos surge sempre a intolerância àqueles que não se enquadrarem nas regras propostas, preconceito, guerra etc.; a intolerância tanto verificou-se no cristianismo, com a inquisição principalmente, como com o fascismo pensando ser homem forte, são doutrinas descartáveis no sentido de emancipar a humanidade.

A Escola de Frankfurt deixou claro que na era da ciência e do esclarecimento (o nosso tempo) somos dominados pela Indústria Cultural- olhem o poder das telenovelas -, uma época onde se pode ver um filme com um personagem violento e querer imitá-lo, se não usas as roupas "da moda" pode ser diminuído socialmente.

O catolicismo foi e é a base do domínio oligárquico, não se luta por direitos, espera-se por favores, é claro claro que a religiosidade opera nesse sentido quando fortalecida pela ignorância, daí a negação da educação, nos termos em que fora posta pela escola de Frankfurt; ou a sua transformação em método apenas de adestramento consumista.

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