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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Depois de chamar região de “quintal”, John Kerry visita Brasil

A visita do secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, ao Brasil ocorre em um momento delicado das relações entre os dois países. Organizações da sociedade civil brasileira têm pressionado o governo Dilma por uma postura mais dura em relação às denúncias de espionagens feitas por agências de inteligência estadunidense.

Há pouco mais de um mês surgiram denúncias do ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional (NSA) Edward Snowden de que agências do país monitoravam cidadãos em vários países, inclusive no Brasil.

Há seis meses no cargo, John Kerry foi alvo de inúmeras críticas dos governos latino-americanos ao se referir à América Latina como “quintal”. Os presidentes da Bolívia, Evo Morales, e do Equador, Rafael Correa, reagiram aos comentários e cobraram explicações.

Em recente reunião, representantes da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que reúne 12 países aprovaram uma declaração conjunta. Eles rechaçam a interceptação de comunicações sem consentimento das autoridades de cada país.

A declaração conjunta foi assinada durante a terceira reunião de ministros das Comunicações, em Lima, no Peru, na última semana. Nos últimos cinco anos, o fluxo de comércio entre os Estados Unidos e o Brasil aumentou 11,3%, passando de US$ 53,1 bilhões para US$ 59,1 bilhões.

De São Paulo, da Radioagência NP, Leonardo Ferreira.

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