Conviver com os instintos de morte - Blog A CRÍTICA

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domingo, 8 de setembro de 2013

Conviver com os instintos de morte

Quando Marx diz que a História de todas as sociedade tem sido a história da luta de classes nos remetemos a Freud com o estudo das pulsões agressivas na relação entre os indivíduos, para o Pai da Psicanálise ficava a pergunta de quem poderia contrastar a máxima de Hobbes de que O homem é o lobo do Homem?

Construir uma sociedade sem diferenças de classe e portanto sem novas revoluções seria o momento de uma conquista inédita, toda a história tem sido feita por movimentos revolucionários. Segundo Fustel de Coulanges se você der igualdade de princípios e direitos aos homens eles guerrearão por interesses. Coulanges analisa em seu Livro "A Cidade Antiga" o papel das revoluções na modificação das sociedades partindo da religião antiga, de um Estado pautado apenas pela religião e impondo toda a restrição as liberdades individuais para um Estado baseado no interesse púbico ainda na antiguidade.

Aí o erro das ditaduras que se consideram socialistas ou de quanquer outra já ocorrida, transformar a liberdade apenas na liberdade dos membros do partido e impedir a canalização da luta pela dialética, Freud ainda se perguntava de como agiria os soviéticos quando acabassem de perseguir seus burgueses, ora perseguir qualquer um, o perigo dos instintos de morte estão logo à frente do nariz, por isso que Rosa dizia: Liberdade é sempre a liberdade dos que pensam diferente.

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