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sexta-feira, 11 de julho de 2014

A puta que o pariu

O que você pode dizer acerca de um povo que depois de testemunhar um governador, ou qualquer outro ocupante de cargo público, roubando o dinheiro público, como o Arruda no DF, e mesmo assim o mantém com altas perspectivas eleitorais? É uma das faces mais lamentáveis do Povo Brasileiro, alvo de tantas tentativas de estudo ao longo do século XX, de Gilberto Freire, passando por Werneck Sodré, Sérgio Buarque, Darcy Ribeiro, José Murilo de Carvalho e tantos outros. Uns de esquerda outros conservadores, enfim.

Uma das resposta para a questão acima pode ser a condição de ignorância, de dependência (aquela que faz o Bolsa Família ser entendida como doação do próprio presidente), outra pode estar na formação imaginária do contexto social tomado pelo jeitinho, pelo babonismo e tudo mais. O fato é que a sociedade brasileira é de uma decadência cruel.




Agora com a revisão nos cadastros do Bolsa Família aqui pelo Seridó se está dizendo que "cada benefício cortado é um voto a menos", essa massa não quer evoluir sócio-culturalmente, quem adulá-la será aceito, isso fez do voto no Brasil um caminho para se tornar um chefete populista, voto de facções por brincadeira.

É óbvio que as condições de miserabilidade afasta os indivíduos da cidadania, é óbvio que a "cultura" decadente  mantém o terreno fértil para isso, de forma que quem supostamente "luta" contra a segregação acaba se tornando chefete, por imposição ou não...

A única perspectiva é cultural, não adianta apostar em "líderes", ele é degenerado de imediato; o que mais nos fez avançar foi a universalização da educação, mesmo que sob condições miseráveis. Claro que há quem queira perpetuar isso, foi a puta que o pariu.

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