Quando a decadência estraga o queijo - Blog A CRÍTICA

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sábado, 2 de agosto de 2014

Quando a decadência estraga o queijo

Quando um povo vive na decadência ele aceita ser loteado por aduladores demagogos ou por falsos profetas. Quando falamos insistentemente das possibilidades de fazer do semi-árido nordestino uma região equilibrada, produzindo produtos sustentáveis a partir de técnicas simples de convivência com a aridez do clima esta não é nenhuma utopia. Mas nunca se pode deixar de lado essa fraqueza que saboreia a miséria conveniente.

Um produto da região é o queijo, seja de manteiga ou seja de coalho; produtos fundamentais para que se crie uma economia interessante com produtos de qualidade. No entanto, na boca de demagogos tudo já está perfeito, mas não conseguimos equilibrar a situação. É que existem as adulterações do produto ou a falta de higiene; se você quer tornar famoso um produto dando-lhe um mercado de respeito, a Rússia divulgou que vai iniciar a importação de queijo e manteiga do Brasil, têm-se que prezar pela qualidade. A adulteração consiste em adicionar produtos como farinha de trigo ou óleo de soja na composição do queijo para aumentar a quantidade o lucro iminente e desprestigiar o produto. A falta de higiene é outro grave problema, falta de uso de luvas por quem manipula o produto, proximidade do local onde se faz o queijo com chiqueiros de porcos, ambientes inapropriados, armazenamento irregular.

Com relação ao outro produto importante, a carne, existe a imundície dos abatedouros, onde a falta de higiene é completa e ainda há a contaminação dos rios e açudes da região com dejetos; então, pela nossa fraqueza fazemos com que não mereçamos o prestígio que seria devido e preferimos ser adulados do que transformar de fato a região do semi-árido.

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