A casa da torcedora gremista vista a proferir injúrias raciais contra o goleiro do Santos Futebol Clube, Aranha, teve sua residência incendiada em Porto Alegre. A pergunta que fica é: a exibição maciça da torcedora, que não foi a única a cometer o crime de injúria, pela mídia fortalece a vontade de repressão particularizada?
É sempre uma questão o comportamento da mídia nesses casos, exibir para que facilite até mesmo a autuação do Estado e para que, com a exposição, se torne como digna de alto repúdio; por outro lado se argumenta fornecer essa exposição os "subsídios" para a vingança privada do praticante do ato preconceituoso, a mídia teria um elevado poder de particularizar "bodes expiatórios".
No mesmo Rio Grande do Sul um espaço que celebraria casamentos homoafetivos fora incendiado; em Goiás jovem gay foi assassinado e na sua boca colocada mensagem extremista. Esses casos são praticados por mentes intolerantes, agora, sendo identificados praticantes de atos assim, que reposta deve receber?
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