O recém eleito primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven, afirmou esta sexta feira que a medida vai ajudar a resolver o conflito isarelo-palestino. A Suécia é o primeiro membro da União Europeia a reconhecer a soberania da Palestina.
Esquerda.net
“O conflito entre Israel e a Palestina só pode resolver-se com uma solução negociada por dois Estados, de acordo com as leis internacionais”, declarou Löfven no seu primeiro discurso oficial.
"Uma solução com dois Estados supõe um reconhecimento mútuo e a vontade de coexistir pacificamente. Por isso, a Suécia vai reconhecer o Estado da Palestina", acrescentou o primeiro ministro sueco.
O anúncio surge num momento crucial, já que os palestinos estão a reunir esforços no sentido de garantir que o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprove uma resolução para pôr fim à ocupação israelita antes de novembro de 2016.
Esta semana, a União Europeia reprovou o anúncio, por parte de Israel, da criação de novos colonatos em Jerusalém Oriental. “Condenamos esta decisão”, que “põe em causa o compromisso de Israel com uma solução pacífica e negociada do conflito”, avançou o Serviço de Ação Externa da União Europeia em comunicado.
Reagindo ao anúncio do governo sueco, a porta voz do departamento de Estado norte americano Jennifer Psaki advertiu que qualquer “reconhecimento internacional de um Estado Palestino” seria “prematuro”.
Suécia é o primeiro país da UE a reconhecer Estado Palestino
Dentro da UE, alguns países, entre os quais Hungria, Polônia, Eslováquia, Malta ou Chipre, já tinham reconhecido o Estado Palestino, contudo, fizeram-no antes de aderirem à União.
Em novembro de 2011, a Islândia também reconheceu a soberania da Palestina, tornando-se no primeiro país da Europa Ocidental a tomar essa decisão.
Um ano mais tarde, a Assembleia-Geral das Nações Unidas atribuiu à Palestina o estatuto de Estado observador não-membro, com 138 votos a favor e 9 contra.
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