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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

OIT: "desemprego na América Latina e Caribe continuará caindo em 2014"

Relatório da agência da ONU diz que resultado foi influenciado pelo bom desempenho do Brasil mas alerta que o índice deve aumentar no ano que vem; impacto da desaceleração econômica começou a ser sentido em vários mercados da região.
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
Desmprego nas àreas urbanas deve alcançar 6,3% em 2015. Foto: OIT














A Organização Internacional do Trabalho, OIT, afirmou que o desemprego na América Latina e no Caribe vai continuar caindo em 2014, apesar da desaceleração econômica mundial.
A conclusão consta do relatório "Panorama Laboral da América Latina 2014" lançado pela OIT. O documento diz que o resultado foi influenciado pelo bom desempenho do Brasil que conseguiu reduzir o desemprego de 5,6% para 4,9%.
Alerta
Segundo os especialistas da agência da ONU, o índice de desemprego na região este ano deve ficar em 6,1%, pouco menos do que os 6,2% registrados em 2013. A diretora regional da OIT para a região, Elizabeth Tinoco, disse que isso representa 15 milhões de pessoas sem emprego.
Mas o relatório da OIT alerta que a situação deve mudar no ano que vem. Ele explica que o impacto da desaceleração econômica já começa a ser sentido em vários mercados de trabalho.
O documento cita que a previsão de crescimento para as economias da América Latina e do Caribe, feita pelo Fundo Monetário Internacional, foi revisada para baixo e está agora em 1,3%. Mas o FMI calcula que em 2015, o avanço deve chegar a 2,2%.
A diretora regional da OIT disse que apesar de o desemprego não ter aumentado por causa da baixa economia, houve uma queda brusca na geração de novos postos de trabalho.
Segundo Tinoco, que pelo menos 1 milhão de empregos deixaram de ser criados.
50 Milhões
A OIT calcula que o desemprego nas áreas urbanas na América Latina e no Caribe deve alcançar 6,3% em 2015.
A diretora regional da agência explicou que muitos que estavam fora da força de trabalho em 2014 vão tentar voltar ao mercado no ano que vem. Somando-se a isso, ela disse, estão os jovens que entram todos os anos no mercado de trabalho.
Tinoco declarou que a região terá de criar quase 50 milhões de novos empregos na próxima década simplesmente para absorver o crescimento demográfico.

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