Alerta foi feito pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe em relatório divulgado esta segunda-feira; Cepal afirmou que desse total, 71 milhões estão em estado de extrema pobreza ou indigência.
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, Cepal, alertou que a região tinha 167 milhões de pessoas vivendo na pobreza no ano passado, sendo que 71 milhões estavam em estado de extrema pobreza ou indigência.
Os dados constam do relatório Panorama Social da América Latina 2014, lançado nesta segunda-feira, em Santiago, no Chile.
Índice
O documento mostra que a pobreza atingiu 28% da população da região no ano passado. Os especialistas disseram que o índice está praticamente congelado desde 2012, quando chegou a 28,1%.
A Cepal diz que a extrema pobreza e a indigência aumentaram de 11,3% em 2012 para 11,7% no ano seguinte e 12%, em 2014.
A secretária-executiva do órgão, Alicia Bárcena, disse que "a recuperação da crise financeira internacional não parece ter sido aproveitada suficientemente para o fortalecimento das políticas de proteção social".
O relatório mostra que apesar da falta de progresso de uma forma geral, cinco dos 12 países com informações disponíveis em 2013 registraram reduções da pobreza. Os principais foram Paraguai seguido de El Salvador, Colômbia, Peru e Chile.
Carências
O documento analisou também cinco outros fatores, que são: moradia, serviços básicos, educação, emprego e proteção social e padrão de vida. Um pessoa é considerada pobre se existirem carências em mais de um desses setores.
A Cepal disse que, levando-se em consideração todos esses indicadores, a pobreza caiu, em média para 17 países da região, de 39% para 28% entre 2005 e 2012. As nações que registraram as maiores quedas foram Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Venezuela.
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