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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Seca é o principal motivo da queda de 1% do PIB do Brasil, diz FMI

Pelo quinto ano consecutivo, os países emergentes devem reduzir sua previsão de crescimento. De acordo com o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgado nesta terça-feira (14), o Produto Interno Bruto (PIB) do bloco deve crescer apenas 4,3% em 2015. No Brasil, a crise hídrica é um dos fatores responsáveis pela queda do PIB, que deve encolher 1% este ano.
O relatório do FMI ressalta “quatro anos consecutivos de más surpresas” dos países do BRICS. O crescimento do bloco vem encolhendo nos últimos anos: 4,3% previstos para 2015, 4,6% em 2014 e 5% em 2013.
Os especialistas apontam dois principais motivos para o mau desempenho: a desaceleração da economia da China (6,8% este ano e 6,3% previstos para 2016) e o recuo do PIB do Brasil, que deve diminuir 1% em 2015. O resultado do país é o pior desde 1990, quando a economia brasileira encolheu 4,2%.
A seca, que prejudicou a distribuição de água e energia no país, é a principal causa do recuo da economia brasileira. Para o FMI, o controle do déficit fiscal e a redução da inflação podem contribuir no restabelecimento da confiança dos investidores.
Pior que o Brasil, só a Venezuela
Na América do Sul, apenas a Venezuela deve se sair pior do que o Brasil, com uma desaceleração de 7% este ano. Também enfrentando uma grave crise econômica, a Argentina deve registrar uma queda de 0,3% de seu PIB em 2015. A América Latina, bloco que tem países emergentes com as piores economias, registra um crescimento de 0,9% em 2015.
Dos outros países do BRICS, a Rússia também recua: 3,8% em 2015 e 1,1% em 2016. Dos que registram crescimento, a África do Sul deve contar com um aumento de 2% de seu PIB este ano e 2,1% em 2016.
O melhor resultado do grupo foi obtido pela Índia que para este ano e o próximo tem uma previsão de crescimento de 7,5%. Fora do BRICS, a Nigéria se posiciona como o novo motor econômico do continente africano, com uma previsão de aumento de 4,8% de seu PIB em 2015 e 5% em 2016.
Matéria da RFI, reproduzida pelo Portal EcoDebate, 15/04/2015

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