Assim como o humanismo é enganado pelo mal jeito brasileiro em ocupações de propriedades rurais e terrenos urbanos encobertos pelo cobertor de princípios de solidariedade humanistas esfarrapados por brasilidades medonhas, sendo dessa forma negociados como forma de sair levando alguma "vantagem" o programa FIES do governo Federal entrou no mesmo beco de altos muros.
É simples, o Governo Federal torrou recursos com FIES dando oportunidade de "estudos" para quem tem medo de livros mas quer uma coleção de fotos em culto a satanás naquelas colações de grau e naqueles bailes exibicionistas e em louvor à burrice "crítica" e imitacionista.
Forrou o teto com algumas palhas de carnaúba e as paredes de taipa ficaram só o barro, veio a ventania na chuva e pôs quase tudo abaixo. "Formou" com esses recursos uma legião de analfabetos de 3º grau, com financiamento público, principalmente no campo das ciências sociais e humanas.
O jeito entra na busca da beca, não da vocação dos livros que deve ser o estímulo para o investir em educação em uma república moderna, não há aristocracismo de nascença para a educação, mas sim, deve haver, o aristocracismo da vontade, do entusiasmo, não o exibicionismo torpe de formar uma massa de analfabetos para fins estatísticos.
As humanidades no Brasil estão emporcalhadas, e foi gasto um bom volume de recursos com formações mal formadas em ciências sociais e humanas, tais como o serviço sociais, espesteadas de conceitos sociológicos ultrapassados, tachados de "crítica" para um público não apreciador de leitura, ciências humanas e sociais sem leitura é como o Nordeste sem Luiz Gonzaga.
Apreciamos muito mais a beca do que os livros.
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