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quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Retomada do crescimento da AL e Caribe tem que fortalecer comércio exterior

Recomendação consta do novo relatóriodo Banco Mundial; órgão diz que apesar de contração de 1,1% este ano, economia deverá crescer a partir de 2017; já a economia brasileira deve encolher 3,2%.
América Latina e Caribe é uma das regiões em desenvolvimento com maior percentual de mulheres em cargos de gerência. Foto: Banco Mundial
Mariana Ceratti, de Brasília, para a Rádio ONU.*
O Banco Mundial divulgou nesta quarta-feira, em Washington, que a economia da América Latina e Caribe terá retração de 1,1% em 2016, enquanto a do Brasil encolherá 3,2%.
Em compensação, depois de cinco anos seguidos de queda, deve expandir 1,8% em 2017, puxada pela retomada econômica dos dois maiores países sul-americanos. Para o ano que vem, projeta-se crescimento de 1,1% para o Brasil e 3,2% para a Argentina.
Dois caminhos
Os anúncios foram feitos pelo economista-chefe para a América Latina e Caribe, Augusto de La Torre, que lançou o relatório durante as reuniões anuais do Banco com o Fundo Monetário Internacional, FMI.
Esse estudo discute dois caminhos para a região entrar em um rumo de crescimento sustentável depois da desaceleração causada pela baixa nos preços globais das matérias-primas.
O primeiro deles é o ajuste das contas públicas, processo que está em estágios diferentes de evolução a depender do país. Já o segundo tem a ver com a diversificação do comércio latino-americano e a busca de novos espaços no mercado internacional.
Recursos
Isso promete ser um desafio para a região porque exige recursos e políticas públicas para adaptar a infraestrutura e capacitar os trabalhadores para produzir itens capazes de competir globalmente.
Falando em espanhol, Augusto de La Torre, explica que hoje a estrutura produtiva da região está mais organizada para atender o mercado doméstico, que tem exigências diferentes.
"Este não é um tema fácil. É uma verdadeira transformação estrutural porque a estrutura produtiva agora, do ponto de vista da produção, está encaminhada a produtos e serviços que vendem para o mercado doméstico, para satisfazer uma demanda interna. "
De La Torre acrescentou duas questões relevantes a serem enfrentadas pela América Latina nos próximos anos: a queda no ritmo do comércio internacional, impulsionada pela China, e a expansão de ideias contrárias à abertura dos mercados.
A boa notícia para a região é que os avanços sociais da última década não se perderam, apesar da retração econômica. A pobreza está estagnada.

Já a desigualdade de renda segue diminuindo, embora em ritmo mais lento do que no começo dos anos 2000. Finalmente, a classe média latino-americana continua crescendo.
*Reportagem do Banco Mundial Brasil

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