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sábado, 29 de abril de 2017

Acidentes de trabalho matam 2,3 milhões de pessoas por ano

A OIT diz ainda que 300 milhões ficam feridos de acidentes nos locais de trabalho anualmente; declaração foi feita para marcar o Dia Mundial da Saúde e Segurança no Trabalho, este 28 de abril.
Dia Mundial para Segurança e Saúde no Trabalho. Foto: OIT/Adri Berger
Edgard Júnior, da ONU News em Nova Iorque.
A Organização Internacional do Trabalho, OIT afirma que 2,3 milhões de pessoas morrem e 300 milhões ficam feridos todos os anos em acidentes de trabalho.
No Dia Mundial da Saúde e Segurança no Trabalho, esta sexta-feira, 28 de abril, a OIT diz que informações corretas e detalhadas sobre o assunto vão ajudar a salvar vidas.
Tragédia
Em entrevista à ONU News, o diretor do Escritório da OIT em Nova Iorque, Vinícius Pinheiro deu mais detalhes sobre a situação.
"Hoje nós não temos muitas razões para celebrar o Dia Mundial da Saúde e Segurança no Trabalho. No momento em que eu terminar essa entrevista, nos próximos cinco minutos, cerca de 20 trabalhadores vão ter sido mortos por acidentes fatais e cerca de 3 mil acidentes vão ocorrer com trabalhadores ao redor do mundo. Isso é realmente uma tragédia muito grande e o custo disso é enorme. A OIT estima que os acidentes de trabalho custam cerca de 4% do PIB mundial em termos de dias perdidos, gastos com saúde, pensões, reabilitação e reintegração."
Pinheiro disse ainda que os 2,3 milhões de mortes anuais representam apenas a "ponta do iceberg". Segundo ele, grande parte dos acidentes não são reportados e por isso a OIT escolheu como tema para a data melhorar a informação sobre os acidentes.
Magnitude
Segundo a agência da ONU, esses cálculos sobre mortos e feridos não refletem a magnitude do problema, nem o impacto real dos acidentes e doenças ocupacionais sobre os trabalhadores, famílias e economias.
A OIT afirmou que "é necessário ter um melhor sistema de dados nacionais para que as autoridades possam compreender a dimensão e as consequências dos acidentes relacionados aos empregos, assim como de ferimentos e doenças".
Prioridades
A partir dos chamados "dados de segurança ocupacional e de saúde, OHS pela sigla em inglês, a meta é preparar políticas e estratégias eficazes para combater os problemas.
A agência da ONU declarou que dados confiáveis facilitam na determinação de prioridades e servem de base para calcular o progresso no setor.
Segundo os especialistas, os países que tiverem informações corretas e atualizadas terão mais condições de implementar o plano de ação global para acabar com a pobreza, proteger o planeta e assegurar prosperidade para todos, seguindo a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável.
A OIT renovou o compromisso de apoiar os esforços dos Estados-membros para aumentar a capacidade de prevenção de acidentes ocupacionais e doenças nos locais de trabalho.

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