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quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Economia global deverá crescer 3,1%, segundo Banco Mundial

Novo estudo também prevê expansão para América Latina e Caribe, mas alerta que tendência pode ser de curto prazo.
Crescimento sustentável da economia global requer melhoria da qualidade da mão de obra. Foto: Agência Brasil
Mariana Ceratti, de Brasília para a ONU News*

O Banco Mundial anunciou nesta terça-feira, em Washington, que 2018 deve ser o primeiro ano, desde a crise financeira de 2008, em que a economia do planeta operará em capacidade total ou quase total. O crescimento é estimado em 3,1%, segundo o relatório Perspectivas Econômicas Globais.
Calcula-se que a alta se deverá à retomada dos investimentos, da manufatura e do comércio. Além disso, as economias em desenvolvimento, exportadoras de matérias-primas, poderão se beneficiar de melhores preços para esses produtos.

Capital
A tendência de desaceleração do crescimento potencial, no entanto, preocupa os autores do estudo. Ela reflete a rapidez com que uma economia pode se expandir quando a mão de obra e o capital estão sendo plenamente utilizados. Isso faz as perspectivas de melhoria serem de curto prazo, colocando em risco os avanços conquistados nos níveis de vida e na redução da pobreza em todo o mundo.
Para enfrentar a desaceleração, os formuladores de políticas precisarão ir além dos instrumentos de políticas monetárias e fiscais capazes de estimular o crescimento no curto prazo. Segundo o relatório, será preciso focar em investimentos para melhorar a qualidade da força de trabalho e a produtividade.

Progressos

As economias da América Latina e Caribe, dentre as quais o Brasil, também avançarão em 2018. O relatório do Banco Mundial calcula 2% para a região e o mesmo percentual para o país. São progressos importantes com relação a 2017, quando o crescimento foi, respectivamente, de 0,9% e 1%.
Em toda a América Latina e o Caribe, o impulso do crescimento deverá se intensificar à medida que o consumo privado e o investimento se reforçarem, especialmente entre economias de exportação de produtos básicos.
Mas a economia da região também pode sofrer com ameaças como incertezas políticas, desastres naturais, aumento do protecionismo comercial nos Estados Unidos ou maior deterioração das condições fiscais internas.
O novo estudo do Banco Mundial não analisa somente perspectivas regionais e globais. Também discute as lições do colapso do preço do petróleo entre 2014 e 2016, bem como o elo entre educação e menores níveis de desigualdade nas economias em desenvolvimento.
*Reportagem do Banco Mundial Brasil.

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