O porteiro que prestou depoimento e anotou no livro o número 58 da casa do presidente Jair Bolsonaro não é o mesmo que fala com o PM reformado Roni Lessa. No áudio divulgado pelo deputado Carlos Bolsonaro.
As informações são da coluna Lauro Jardim do jornal O Globo. O avanço na investigação foi divulgado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Lessa chegou a prestar dois depoimentos em outubro sobre esse caso envolvendo o condomínio onde o presidente morou até 31 de dezembro e onde mora atualmente Carlos um de seus filhos.
Agora os investigadores da morte da vereadora Marielle Franco querem ouvir novamente o porteiro do condomínio Vivendas da Barra onde vivia um dos suspeitos do crime o sargento reformado da Polícia Militar Roni Lessa.
Os investigadores pretendem apurar se o funcionário cometeu o falso testemunho ao afirmar que alguém da casa número 58, que pertence ao presidente Jair Bolsonaro, autorizou o acesso ao condomínio de outro suspeito do assassinato. O ex-PM Élcio de Queiroz.
A menção ao nome do presidente Bolsonaro fez com que o Ministério Público remeter se parte da investigação ao Supremo Tribunal Federal. Mesmo assim os investigadores entendem que não há impedimento para ouvir novamente o porteiro na apuração sobre o suposto falso testemunho já que ele não tem direito a foro especial.
A menção ao nome do presidente Bolsonaro fez com que o Ministério Público remeter se parte da investigação ao Supremo Tribunal Federal. Mesmo assim os investigadores entendem que não há impedimento para ouvir novamente o porteiro na apuração sobre o suposto falso testemunho já que ele não tem direito a foro especial.
O resultado da perícia dos autos da portaria foi divulgado na última quarta feira em entrevista coletiva das promotoras do caso Maria L. O episódio repercutiu mal para parte da cúpula do próprio MP que considera que o órgão se expôs ao se manifestar sobre um caso remetido ao STF e portanto de competência da Procuradoria Geral da República.
O deputado federal Alessandro Molon e o senador Randolfe Rodrigues protocolaram pedido ao Ministério Público do Rio de Janeiro para que seja realizada uma nova perícia e equipamentos de onde foram retiradas as gravações da portaria do condomínio Vivendas da Barra. A medida segundo avaliação dos políticos está sendo tomada para afastar qualquer suspeita de manipulação de prova considerada essencial para elucidar o assassinato da vereadora Mariela Franco e do motorista Wanderson Gomes.
Fonte: Agência RadioWeb do Rio de Janeiro - João Vitor dos Santos.
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