Eis a emissão que faltava na cimeira do clima das Nações Unidas, em Madrid, Espanha.
Euronews- Após um braço-de-ferro com o Brasil, este domingo de manhã, foi conseguido o consenso, na COP25, para aumentar a ambição no combate às alterações climáticas e manter os quase 200 países envolvidos na rota de cumprimento do Acordo de Paris celebrado há quatro anos.
Antes do entendimento, a ministra de Espanha para a Transição Energética, convidada pela presidência chilena desta cimeira a mediar os pontos de maio discórdia, revelou o participante que estava a atrasar a conclusão da reunião.
"O Brasil opõe-se a que se estabeleça um diálogo sobre o clima e os oceanos e sobre o clima e os solos à luz dos relatórios do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas", escreveu Teresa Ribera, acrescentando que o governo de Jair Bolsonaro ficava "abruptamente isolado".
O twit da espanhola chegou a ser repartilhado pela conta oficial da COP25, mas viria a ser retirado minutos depois.
De acordo com relatos do interior da cimeira, o representante do Brasil achou o documento final" muito bom", mas pediu que os parágrafos 30 e 31, para a criação de diálogos sobre oceanos e o uso de terras, fossem retirados.
Uma grande parte dos outros países representados na cimeira, incluindo União Europeia, Austrália, o Grupo Africano, a Arbia Saudita e até a Rússia pressionaram o Brasil a apoiar as indicações científicas e a deixar de ser obstáculo à resolução desta COP25.
A presidente da COP25, a ministra chilena do Ambiente Carolina Schmidt chegou a pedir para ser tomada nota da objeção do Brasil, mas após uma alegada intervenção de Tuvalu e do Belize junto do representante brsileiro, a decisão viria a ser tomada por unanimidade.
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