Já que o atual Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz, fora candidato a Vereador do Rio de Janeiro pelo Partido dos Trabalhadores, não há como deixar de indagar a temática da luta de classes, princípio elementar do marxismo, que permeia o programa partidário do PT.
Existe na OAB, por quê não, uma intensa luta de classes dentro da classe dos advogados. Os advogados ricos estão usando o poder corporativístico da ordem para comer os advogados lisos. Desempregados, em primeiro ano de exercício, que não faturam 500 reais, têm que pagar o valor estupendo e arbitrário das anuidades, que giram em torno de 1000 reais.
Longe dos banquetes pagos pelas tesourarias das seccionais e dos aposentos dos luxuosos prédios da controladora absoluta da advocacia brasileira, o que sobra para os famintos da profissão são as bolachinhas das salas nos fóruns.
Sem parar, a Ordem divulga as listas de aprovados, estes comemoram feito tolos. Não se deve comemorar a própria desgraça. Como pode um povo ser tão vocacionado para a vida de gado como nós brasileiros? Toca Zé Ramalho! Bacharéis letrados e inteligentes se deixam sucumbir pelos arbítrios da burguesia ordenada com broche na gola. Libertai-vos!
O Exame para exercício da advocacia há que ser aplicado pelo MEC uma única vez ao ano e o advogado deve poder escolher a qual entidade quer se filiar: OAB, IAB, ABA; ou nenhuma. A base do Direito Liberal moderno é a autonomia da vontade, como pode alguém se tornar advogado e não conhecer do Direito? É burrice ou canalhice?



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