Agência do Rádio - Para que as pessoas evitem o contágio por vírus, bactérias e protozoários que causam Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), existem dois tipos de camisinhas disponíveis gratuitamente. A masculina – feita de material resistente, o látex, é utilizada antes da penetração, assim que o pênis do homem fica ereto. A camisinha feminina – uma espécie de “bolsa” feita com um tipo de látex mais fino e utilizada dentro da vagina, pode ser colocada pela mulher horas antes da relação sexual. Ela é mais larga em comparação com a masculina.
Vale lembrar que você não deve usar o preservativo masculino e feminino ao mesmo tempo em uma relação sexual. Utilizar os dois causa o efeito contrário ao da proteção, uma vez que o atrito durante a relação pode romper as camisinhas. A coordenadora geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, Angélica Espinosa, lembra que o uso do preservativo é o método mais eficaz para se prevenir.
“O que a gente tem notado é que os jovens perderam o medo de se contaminar com uma IST e acabam não usando o preservativo, mesmo sendo o grupo etário que tem mais atividade sexual. Então, o principal desafio é essa orientação da população, para que ela tenha consciência do risco que corre, que deve procurar o serviço de saúde quando achar que pode estar contaminada. E o mais importante: que se use o preservativo em todas as relações sexuais.”
Segundo o Ministério da Saúde foram distribuídos cerca de 7,3 milhões de preservativos femininos e 462 milhões de unidades masculinas em todo o Brasil no último ano. A distribuição de preservativos é feita de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Caso você não saiba onde retirá-los, basta ligar para o Disque Saúde, pelo telefone 136.
Todos os tratamentos para ISTs são oferecidos de forma gratuita, também pelo SUS. Além disso, as unidades de saúde têm testes gratuitos para a detecção das infecções. Sem camisinha, você assume o risco de infecção. Use camisinha e se proteja das ISTs, como HIV e hepatites. Para mais informações, acesse saude.gov.br/ist.
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