Euronews - O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, protagonizou um regresso tumultuoso ao país, depois de uma digressão pela Europa, Canadá e Estados Unidos destinada a reforçar apoios contra o regime de Nicolás Maduro.
Guaidó, que tinha desafiado pela segunda vez uma proibição de sair da Venezuela, regressou a Caracas num voo da TAP proveniente de Lisboa e viu confiscados os documentos de identificação à chegada.
O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e a esposa foram vítimas de agressões por parte de apoiantes de Maduro à saída do terminal do aeroporto de Caracas.
Mas Guaidó não desanima e, numa das primeira alocuções após o regresso, fez um novo apelo à mobilização contra o regime, que classificou de "ditadura", chamando à população, "enfermeiros, estudantes e sindicatos" para que "se façam ouvir".
O regresso do líder opositor ficou também marcado pelo desaparecimento do tio Juan José Márquez, que acompanhava Guaidó no avião desde Lisboa e foi intercetado pelas autoridades à chegada a Caracas. A denúncia foi feita no Twitter pela equipa de Guaidó, que exigiu a sua libertação.
#ALERTA | Denunciamos la desaparición de Juan José Márquez, tío del Presidente (E) @jguaido , quien acompañaba al mandatario en el avión al momento de arribar a Venezuela.— Centro de Comunicación Nacional (@Presidencia_VE) February 12, 2020
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