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quinta-feira, 5 de março de 2020

Corte de juros na economia americana impacta mercado brasileiro

Taxa Selic, referente a juros cobrados em bancos e investimentos deve cair 0.5 ponto percentual ainda nesse mês



O corte nas taxas de juros pelo banco Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos abriu a possibilidade para que o mercado brasileiro proteja a Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) em níveis ainda mais baixos. O movimento repentino, fora de reuniões tradicionais, do banco norte-americano fez com que o Banco Central do Brasil (BC) sinalizasse que a Selic deve sofrer mais cortes. 

O objetivo dos cortes é enfrentar os riscos econômicos em torno da proliferação do coronavírus, a iniciativa deu aval para expectativas de novos estímulos monetários pelo globo. Os Analistas não descartam nem mesmo a possibilidade de um corte de 0,50 ponto percentual no juro básico na decisão deste mês. Para os mercados futuros o BC projeta quedas de 0.20 ponto 0.15 ponto percentual para os próximos dois meses. 



De acordo com o Banco Central, se o Fed entende que há um risco maior para a economia americana, isso também pode ter impacto negativo na retomada da economia brasileira, já que os americanos podem adotar medidas mais cautelosas neste momento. Enquanto isso, bolsas de valores da Europa e da China fecharam em alta após o anúncio dos cortes.

A Selic é uma taxa de Juros aplicável em pagamentos, restituições, compensações ou no reembolso de tributos federais. Quando a Selic varia para baixo, a rentabilidade dos títulos atrelados a ela cai e, com isso, o custo dos bancos também diminui. Isso faz com com que os juros cobrados pelas instituições financeiras em empréstimos também caiam. O contrário ocorre quando a Selic sobe.

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