O enfrentamento a Covid-19 no Brasil depende do Presidente... Dos EUA - Blog A CRÍTICA

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terça-feira, 31 de março de 2020

O enfrentamento a Covid-19 no Brasil depende do Presidente... Dos EUA


Luiz Rodrigues - Num novo pronunciamento em rede nacional de Televisão na noite desta terça-feira (31) o presidente da República Jair Bolsonaro apresentou-se de modo bem mais contido a respeito do tema único do momento na vida das nações: o combate da pandemia causada pelo coronavírus.




Na semana passada, Bolsonaro, em outro pronunciamento, havia questionado de maneira muito incisiva as políticas de isolamento social adotadas pelas esferas inferiores de poder da Federação e até mesmo por seu próprio governo, tanto que àquela altura Bolsonaro fez-se num grande oposicionista de si mesmo.

O recuo e a mudança de posicionamento para Jair Bolsonaro não é nenhuma novidade, o presidente padece, além, da nítida incapacidade, de uma grande fragilidade psíquica. O Governo não possui coesão, desde o princípio, as grandes crises saltaram de dentro dos próprios quadros constitutivos do "gabinete" cujo chefe ocupa o escritório do Planalto. Na maioria das vezes se tratava de arengas e disputa de interesses menores para quem têm diante de si uma nação ultra complexa a ser administrada.

Mas, nisso tudo há apenas um ponto em comum: a paixão desmedida de Bolsonaro por Donald Trump. É como a história do boi e da vaca do compositor carioca João da praia, "onde a vaca vai o boi vai atrás". As medidas direcionadas ao enfrentamento do coronavírus no Brasil vieram depois de anúncios feitos por Donald Trump na primeira quinzena de março, quando foi declarada emergência nacional na América. Em seguida, há pouco mais de uma senama, Trump cogitou da reabertura no comércio nos EUA, daí veio o pronunciamento de Bolsonaro da semana passada. No entanto, há dois dias o presidente americano estendeu a quarentena naquele país até o dia 30 de abril, daí vem o pronunciamento de hoje.



Portanto, sobre o assunto coronavírus, estamos a depender da direção, ou das direções, é outro mestre do recuo, que forem tomadas por Donald Trump, o verdadeiro presidente do Brasil. Aqui temos um "arremedador". Não era conhecida na historiografia política um presidente que realizasse a imitação de outro chefe de Estado como Bolsonaro o faz em relação a Trump, e olhem que Trump não é militar, a antiga paixão de Bolsonaro, os Pinochet e Stroessner da vida. Se amanhã Trump resolver que se pode explodir o coronavírus com mísseis nossas esquadras estarão posicionadas. Não duvidem, em 2019 Trump consultou assessores sobre usar bombas atômicas para acabar com furacões no oceano atlântico.

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