A música americana acabou a brasileira - Blog A CRÍTICA

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domingo, 26 de abril de 2020

A música americana acabou a brasileira



Ou o pior dela. A boa música americana não nos chega pela globalização. O que vem até nós são as mega celebridade do Pop e outros ritmos eletrônicos em geral que todos têm a mesma natureza: não valer nada.

Michael Jackson fora o pior "cantor" de todos os tempos, gritava, corria ao contrário e pegava nos ovos. A cultura não é o forte do povo americano, muito menos de suas cidades globais que é o que chega para nós. Madonna esteve o viver em Portugal, acompanhando um miúdo filho seu que esteve a tentar ser jogador de futebol. Se sintonizou na Rádio Amália FM de Lisboa terá pela primeira vez na vida ouvido música de gente.

E isso é fundamental, deixamos o legado português, o povo do melhor cantar do mundo, e da melhor poesia também, pelos americanos no seu pop e assemelhados horrorosos. Devíamos na música manter nossa relação com a amada terra portuguesa e devíamos ter olhado para a América sobre como ganhar dinheiro, isso eles sabem fazer como nenhum outro povo. Seguimos o idiota desprezo por Portugal, passou-se a dizer se houvéramos sido colonizados por ingleses seríamos ricos; quanta besteira, nada nos pode ser mais rico do quê nossa relação histórica com Portugal.

Jackson do Pandeiro odiava a Jovem Guarda por dizer que era a americanização da música brasileira. A jovem Guarda se inspirava mesmo era nos Beatles que eram britânicos; uma vingancinha, como os americanos gostam de tratar do Rio Grande abaixo tudo como sendo a mesma "coisa", Jackson tornou britânico e americano como farinha do mesmo saco. Mas o Rei do Ritmo, previu o fim da música brasileira, ela americanizou-se mesmo e, na década de 1990 chegou ao fim. Daí por diante apareceu toda sorte de gente que pula, grita e corre mas não canta.

Ivete Sangalo mandando pular e a dizer que abalou, sacudiu e balançou: os ovos? de quem? O axé foi o começo do fim de tudo. Porcarias pior como É o Tchan, uma doença dos anos 1990; Banda Calypso e o cabelo que judia o pescoço da "cantora"; o mortal funk carioca, por aí vai. Sem esquecer o ridículo sertanejo de cabelo e calça arrochada e o abominável "forró eletrônico" do Nordeste, com a banda Aviões do Forró a dizer que planta morre sem raiz.

De tudo isso uma lição. Esqueçam a música americana. Mirem em Portugal. Ponham força lusa na música portuguesa, tragam emoção poética e as canções de se ouvir e de se renovar a alma. E não essas coisas medonhas que só causam mal-estar nas novas gerações.

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