Brasil realiza estudo com anticorpos de pessoas já curadas do coronavírus para salvar novos doentes - Blog A CRÍTICA
×
Logo SimpleAds

"Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados." (Millôr Fernandes)

Últimas

Post Top Ad

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Brasil realiza estudo com anticorpos de pessoas já curadas do coronavírus para salvar novos doentes

Pesquisa com plasma de convalescentes recruta voluntários e Governo fala em “respostas preliminares” até o final do mês. Em outra frente, Fiocruz estuda antirretrovirais para a cura da covid-19
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A cloroquina e a hidroxicloroquina ganharam os noticiários das últimas semanas, dada a politização do tema entre defensores e temerosos sobre a possível ação desses medicamentos para combater o coronavírus. Mas enquanto pesquisadores de todo o mundo, incluindo os brasileiros, não chegam a uma conclusão definitiva sobre seus efeitos benéficos e adversos, cientistas correm para encontrar e testar outros tratamentos. Uma das linhas de pesquisa é realizada com anticorpos presentes no plasma de pacientes já tiveram o coronavírus na forma branda, se curaram e produziram anticorpos para a Covid-19. Na terça-feira, o Ministério da Saúde anunciou pela primeira vez um número de curados, 14 mil ou 55% dos caso diagnosticados ate então, mas não detalhou critérios para ser considerado livre da infecção. Alcançar a imunidade ainda é um dos enigmas da doença.
Cientistas querem descobrir se o plasma desses pacientes considerados curados pode curar doentes que ainda estão na fase aguda da enfermidade. Para isso, médicos de um consórcio formado pelo Hospital Sírio Libanês, Hospital Israelita Albert Einstein e o Hospital das Clínicas realizam o estudo, que já está em fase de recrutamento de doadores voluntários.
Silvano Wendel, diretor médico do Banco de Sangue do Hospital Sírio Libanês, explica que os voluntários precisam ter tido a forma branda da doença e estar recuperados há ao menos 14 dias. Além disso o doador necessita responder às mesmas condições estabelecidas para uma doação comum de sangue: ser maior de 18 anos, pesar mais de 55 quilos, não ter nenhuma doença como AIDS, hepatite, sífilis, chagas e malária, e, especificamente para este estudo, é preciso ser do sexo masculino. “Simplesmente pelo fato de que mulheres que já tiveram alguma gestação podem produzir anticorpos contra leucócitos”, diz Wendel. “E se esses anticorpos forem infundidos [aplicados] em pacientes com coronavírus, alguns podem desenvolver uma reação pulmonar muito grave. Essa é a única razão pela qual estamos aceitando somente homens.”
Leia na íntegra: El País Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Post Bottom Ad

Pages

publicidade
publicidade