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sexta-feira, 3 de abril de 2020

Com aumento da covid-19, agências da ONU alertam para necessidades de venezuelanos

Acnur e OIM chamam atenção para desafios de migrantes e refugiados, à medida que consequências econômicas da pandemia começam sendo sentidas na América Latina e Caribe; plano de resposta apenas recebeu 3% do financiamento.



ONU News - A Agência da ONU para Refugiados, Acnur, e a Organização Internacional para as Migrações, OIM, estão chamando a atenção para os desafios que os refugiados e migrantes da Venezuela enfrentam diante da pandemia da covid-19.
Em nota, o representante especial conjunto do Acnur e OIM, Eduardo Stein, disse que o mundo “não deve perder de vista as necessidades dos milhões de refugiados e migrantes venezuelanos.”

Necessidades

Stein lembrou os efeitos da pandemia, mas afirmou que “as implicações humanitárias dessa crise não terminaram e a ação coordenada continua sendo mais necessária do que nunca.”
O representante pediu à comunidade internacional que aumente seu apoio a programas humanitários dos quais dependem a vida e o bem-estar de milhões de pessoas. 
Segundo as agências, a emergência agravou uma situação já desesperadora para muitos refugiados e migrantes da Venezuela e comunidades de acolhimento. 
Muitos dependem de rendas diárias insuficientes para cobrir necessidades básicas, como abrigo, alimentação e cuidados de saúde. Outros não têm habitação. Com o crescente medo e agitação social, muitos correm o risco de ser estigmatizados.

Resposta

Os governos da região têm liderado a resposta para garantir o respeito aos direitos destas pessoas e acesso a documentação. Mas, com as capacidades nacionais sobrecarregadas, o bem-estar e a segurança dos venezuelanos e das comunidades que os acolhem estão em risco. Além disso, o impacto econômico da pandemia começa a ser sentido na América Latina e no Caribe.
A coordenação da resposta humanitária é realizada por meio de uma Plataforma de Coordenação Interagencial Regional, R4V. Enquanto são mantidas medidas de distanciamento físico, os parceiros realizam atividades de prevenção e resposta nos principais locais. 
Essas ações garantem que as pessoas possam ter acesso a informações de forma adequada, água potável, sabão e descarte adequado de resíduos. As organizações estão trabalhando para apoiar as pessoas mais vulneráveis, além de apoiar as autoridades nacionais a criar espaços de observação e isolamento para possíveis casos positivos.
Até agora, o Plano Regional de Resposta a Refugiados e Migrantes, lançado em novembro de 2019 para financiar a resposta em 17 países, recebeu apenas 3% dos os fundos solicitados. Essa situação pode pôr em risco a continuidade dos programas na América Latina e no Caribe, destacam as agências.

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