Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul concentram, juntos, 26,01% da população brasileira com 65 anos ou mais. Num recorte geral, os idosos (10,53%) possuem renda mais alta e estável em relação ao resto do país. Esses foram os achados da última pesquisa da FGV (Fundação Getúlio Vargas), lançada na terça-feira (8.abr.2020), com o objetivo de ajudar os governos a fim de mitigar os efeitos mais graves da pandemia da covid-19. Eis a íntegra.
De acordo com a mostragem, pessoas com 65 anos ou mais correspondem a 19,3% dos chefes de família e estão acima da média geral de idosos no país. “Isso sugere dificuldade na política de isolamento domiciliar”, disse o economista Marcelo Neri, professor na instituição.
O número de casos da covid-19 segue em escalada no país, com 118 novos casos e 13 mortes somente até as 13h40 desta 4ª feira, totalizando 14,152 infectados.
Perfil
No que diz respeito à distribuição pelas faixas de renda, idosos representam 17,44% dos 5% brasileiros mais ricos e 1,67% dos 5% mais pobres. O grupo também é o mais presente nas classes mais abastadas: 15,54% integram a classe AB; e 13,07% fazem parte da classe C. “Há 10% menos desigualdade de renda per capita entre eles. Também são os menos expostos à pobreza”, destaca Neri.
No tocante a ativos físicos, a taxa de idosos é maior entre aqueles que possuem casa própria (13,17%), com pouco ou nenhum acesso à internet (22,47% dos brasileiros sem internet em casa são idosos), mas com acesso à TV (12% dos que tinham TV eram idosos, enquanto 10,22% dos que tinham canais a cabo estavam nesse grupo). Em se tratando de alfabetização, o percentual de idosos que não saber ler nem escrever chega a 30%.
Para continuar a ler, clique aqui.
Fonte: Poder360



Nenhum comentário:
Postar um comentário