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segunda-feira, 13 de abril de 2020

Geolocalização via celular pode começar já na quarta-feira para o combate ao coronavírus


As empresas de telefonia já estão com tudo pronto para iniciar o compartilhamento de informações em nuvens e gratuitamente a partir de quarta-feira.
São dados agregados e sem a identificação das pessoas. Ou seja, não se trata de dados pessoais ou dos aparelhos dos usuários.
As empresas de telefonia móvel encaminharam ao Ministério de Ciência, Tecnologia o memorando de entendimento o acordo de cooperação técnica para o início do mapeamento de geolocalização do coronavírus.
Além do governo federal, estados e municípios também poderão aderir ao acordo e usar as informações que estão nas antenas para apontar se há um número maior ou menor de celulares em determinada localidade.
Por meio dessas informações, será possível identificar como se desloca a população, se há multidões e situações de risco de contaminação pelo vírus.
Solução semelhante já foi adotada pela Coreia do Sul, um dos países com menores taxas de mortalidade pela Covid-19.
Entenda o caso: Operadoras vão disponibilizar geolocalização ao MCTIC para monitorar deslocamento
Solução virá de atuação conjunta das principais empresas de telecomunicações a partir de dados das redes móveis para auxiliar no combate ao novo coronavírus
As principais operadoras de telefonia móvel, atuando em parceria, vão oferecer ao MCTIC uma solução única de dados para monitorar mobilidade populacional, deslocamentos, pontos de aglomeração e identificar situações de concentração de pessoas e risco de contaminação pelo novo coronavírus.
As operadoras – Algar Telecom, Claro, Oi, Tim e Vivo, atuando em parceria – vão fornecer os dados de mobilidade originados pelos celulares nas redes móveis ao MCTIC, que possui uma sala de acompanhamento do tema e poderá disponibilizar as informações a todas as esferas do poder público. Os dados fornecidos visam exclusivamente o combate ao covid-19.
Nessa solução, os dados estarão em nuvem pública (Data Lake) e organizados de forma agregada, estatísticos e anônima, de acordo com as normas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e do Marco Civil da Internet.
As operadoras desenvolverão ainda aplicativos e casos de uso para auxiliar os órgãos públicos no mapeamento da evolução da epidemia do novo coronavírus. A iniciativa poderá evoluir também para convidar outras empresas, universidades e start ups para participar, agregando mais dados anonimizados e estatísticos ao Data Lake, ou até para o desenvolvimento de outros aplicativos e casos de uso.
Essa iniciativa vem se somar a uma série de ações que vêm sendo adotadas para auxiliar a população durante o período de crise gerada pelo novo coronavírus e estão permanentemente reavaliando e alinhando as medidas com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), com a Anatel e com os demais órgãos governamentais.
As empresas de telecomunicações reiteram que a cooperação de todos os atores públicos e privados e o uso da tecnologia são fatores fundamentais para enfrentar a pandemia, para ajudar as pessoas a atravessarem este período difícil da melhor forma e seguramente para superar o desafio contra o coronavírus.
Fonte: Lauro Jardim (O Globo) e Agência Telebrasil

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