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segunda-feira, 4 de maio de 2020

“Vacina no Brasil começa a ser testada em animais nas próximas semanas”

Imunologista que coordena a pesquisa de uma vacina para covid-19 no Incor fala com o El País sobre a pandemia de covid-19 e a importância de investimentos em ciência

O imunologista Gustavo Cabral cresceu vendendo frutas na feira de Tucano, interior do sertão baiano. Natural de Creguenhem, povoado na zona rural da cidade, ele só concluiu o ensino fundamental aos 21 anos. Hoje, aos 38, é responsável por chefiar a pesquisa para desenvolver uma vacina contra o novo coronavírus no Instituto do Coração (Incor) da Faculdade de Medicina da USP. Depois de juntar dinheiro por três anos, Cabral conseguiu se mudar para a cidade de Senhor do Bonfim (BA) para graduar-se em ciências biológicas pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), que abriu as portas para um mestrado em imunologia na Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador, um doutorado na USP e um pós-doutorado em Oxford, na Inglaterra, e em Berna, na Suíça, onde estudou imunologia aplicada à vacina.
Foi de lá que ele voltou há quatro meses, a convite de Jorge Kalil, referência em pesquisas de vacinas, para desenvolver sua pesquisa no Incor. Quando viu as primeiras notícias sobre o novo coronavírus, Cabral não imaginava que precisaria adaptar sua metodologia de trabalho —focada em chikungunya e estreptococos— para desenvolver uma vacina para a covid-19. “À princípio, imaginei que o vírus se concentraria na China, já que existe um sistema de vigilância global. Foi o que aconteceu com o ebola, por exemplo, que não se espalhou. Quando, em fevereiro, às vésperas do Carnaval, o vírus continuava se expandido, pensei ‘agora, ferrou”, diz ele, em bom baianês.
Veja o texto na íntegra: El País Brasil

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