Na comparação entre março e abril, o comércio varejista teve queda de 16,8%; medidas de distanciamento social adotadas devido a pandemia do novo coronavírus são principal causa, diz órgão
O comércio varejista recuou 16,8% na comparação entre março e abril deste ano. Essa é a maior queda no setor desde o início da série histórica em 2001. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Vale lembrar que desde a segunda quinzena de março, a maior parte dos estados brasileiros decretou medidas de distanciamento social para combater o avanço da pandemia do novo coronavírus. No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, e materiais de construção, o volume de vendas caiu 17,5%.
De acordo com o levantamento, todas as atividades registraram retração na passagem de março para abril. O ramo de tecidos, vestuário e calçados recuou mais de 60%, seguido por livros, jornais, revistas e papelaria (- 43,4%). Nem mesmo o setor de hipermercados, supermercados e produtos alimentícios — considerada atividade essencial — escapou. Registrou queda de 15,1%.
As vendas no varejo afetaram todas as unidades da federação. Amapá (- 33,7%), Rondônia (- 21,8%) e Ceará (- 20,2%) apresentam os piores resultados.
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