Mais de três mil quilômetros quadrados de floresta amazônica foram destruídos nos primeiros seis meses de 2020, um aumento de 25% relativamente ao mesmo semestre do ano passado, e se a margem for alargada para onze meses, o aumento é de 64% relativamente ao período homólogo. Os dados foram revelados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil e recolhidos através de um sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real.
Os números mostram a incapacidade que as autoridades brasileiras têm revelado para enfrentar o problema e surgem após uma reunião do governo com investidores estrangeiros onde Hamilton Mourão vincou a ideia de fazer do Brasil a maior potência agrícola do planeta.
Para o vice-presidente brasileiro, as críticas internacionais ao desmatamento refletem interesses geopolíticos:
"É óbvio que aqueles que serão incomodados pelo avanço da produção brasileira, buscarão, de alguma forma, impedir que essa produção evolua como vem ocorrendo."
Hamilton Mourão realçou que o país tem 84% da floresta amazônica preservada e não precisa derrubar nem mais uma árvore, sugerindo que a preservação ambiental fosse financiada por investidores privados.
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