Em audiência da comissão que acompanha as ações de combate à doença, parlamentares ressaltaram a importância do planejamento para a distribuição e a aplicação da vacina; governo federal deve liberar R$ 2 bi para ação
As primeiras doses da vacina contra a covid-19, chamada de Vacina de Oxford, só estarão disponíveis no ano que vem. A informação foi revelada pela direção do Instituto Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em audiência da comissão externa da Câmara dos Deputados nessa quarta-feira (5). As primeiras 15 milhões de doses disponibilizadas pela Fiocruz só chegarão em janeiro de 2021.
No entanto, o cronograma definitivo para a chegada da vacina aos postos de saúde ainda não está fechado.
Durante a audiência, parlamentares ressaltaram a importância do planejamento na distribuição das doses, a fim de conscientizar que, em um primeiro momento, pode não haver vacina para toda a população.
O diretor do Instituto Bio-Manguinhos, Mauricio Zuma, explicou que a vacina é líquida e de aplicação intramuscular, o que facilita a logística. Ela pode ser conservada em temperaturas entre 2 e 8 graus celsius, como acontece com outras vacinas.
Segundo a Fiocruz, as primeiras 30 milhões de doses da vacina de Oxford virão do exterior e serão finalizadas pela Fundação. O acordo prevê a produção nacional de outras 70 milhões de doses. O representante da Fiocruz lembrou que tanto a produção da vacina quanto a transferência de tecnologia dependem de recursos orçamentários.
O coordenador da comissão externa, deputado Dr. Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ), anunciou que o presidente Jair Bolsonaro já sinalizou para a edição de uma medida provisória prevendo R$ 2 bilhões com esse objetivo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário