Os blocos partidários do Senado definiram os nomes dos indicados para compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19. A CPI, destinada a apurar eventuais omissões do governo federal no combate à pandemia, terá 11 membros titulares e sete suplentes.
Os membros titulares indicados, quarta-feira (14), pelos blocos partidários são Eduardo Braga (MDB-AM) – independente; Renan Calheiros (MDB-AL) – próximo à oposição, mas que se declara independente; Ciro Nogueira (PP-PI) – governista; Otto Alencar (PSD-BA) – próximo à oposição, mas que se declara independente; Omar Aziz (PSD-AM) – independente; Tasso Jereissati (PSDB-CE) – próximo à oposição, mas que se declara independente; Eduardo Girão (Pode-CE) – próximo ao governo, mas que se declara independente; Humberto Costa (PT-PE) – oposição; Randolfe Rodrigues (Rede-AP) – oposição; Marcos Rogério (DEM-RO) – próximo ao governo, mas que se declara independente; Jorginho Mello (PL-SC) – governista
Os suplentes serão Jader Barbalho (MDB-PA), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Angelo Coronel (PSD-BA), Marcos do Val (Pode-ES), Rogério Carvalho (PT-SE), Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Zequinha Marinho (PSC-PA).
Caberá agora ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, decidir se as reuniões do colegiado serão presenciais, semipresenciais ou remotas. Ele, no entanto, já indicou que os encontros, a princípio, ocorrerão nas dependências da Casa.
“Uma CPI impõe atos como interrogatórios, inquirição de testemunhas incomunicáveis, reunião e exame de documentos sigilosos, perícias. Tudo isso recomenda que, por ser um trabalho investigativo, seja feito presencialmente”, disse. O presidente do Senado considerou, no entanto, que a comissão terá a liberdade de decidir o formato do seu trabalho e conduzir atividades não presenciais.
Os membros da comissão deverão eleger seu presidente e o vice. A relatoria será definida em seguida. A CPI terá poderes de investigação equivalentes aos de autoridades judiciais.



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