Cerca de 50 agricultores dos municípios de São José do Seridó, Caicó, Acari e Cruzeta, no Rio Grande do Norte, estarão na Paraíba na próxima semana para conhecer as experiências de sucesso com o cultivo de algodão agroecológico. Eles fazem parte do projeto Agro Sertão, financiado pelo Instituto Riachuelo, e estão em busca de informações para realizar o cultivo da pluma em sistema orgânico na próxima safra.
Os agricultores serão divididos em duas turmas para evitar aglomeração. No dia 19, virão os agricultores de Caicó e São José do Seridó. No dia 20, será a vez dos agricultores de Acari e Cruzeta. Também participarão da visita coordenadores municipais do projeto e representantes do Instituto Riachuelo.
Um dos locais a serem visitados será o sítio agroecológico Titara, no município de Remígio, PB. Em seguida, eles conhecerão as experiências dos agricultores de Queimadas. No roteiro também está inclusa uma visita à sede da Embrapa Algodão (Campina Grande), onde conhecerão a vitrine de tecnologias, o Laboratório de Fibras e as “máquinas poupadoras de mão de obra” para beneficiamento do algodão, descaroçamento, enfardamento, plantadeira e flambador.
Agro Sertão
O Agro Sertão é uma iniciativa da Instituto Riachuelo que visa fortalecer a cadeia produtiva do algodão no Rio Grande do Norte, com ações que vão desde o campo, por meio do incentivo do cultivo agroecológico, até a indústria têxtil e o artesanato local. A Embrapa Algodão é parceira do projeto, com a missão de capacitar agricultores e técnicos para a construção de um sistema de produção agroecológico no território do Seridó, RN. “Essa capacitação se dará através da metodologia de aprendizagem e pesquisa participativa de forma que facilite a formação e que as tecnologias possam chegar o mais rápido possível aos agricultores”, explica supervisor de transferência de tecnologia da Embrapa Algodão, Marenilson Batista.
Ele avalia que a agricultura familiar paraibana dará importante contribuição com o trabalho de retomada do cultivo do algodão no Rio Grande do Norte, pois já que contabiliza exitosas experiências com a produção do algodão nos sistemas agroalimentares. “Essa é uma articulação que tem uma série de atividades envolvendo diversos parceiros até chegar a hora do plantio em 2022. Além do intercâmbio, haverá as capacitações a partir de novembro e também será realizado um diagnóstico das propriedades pelo Sebrae”, conta.
Ele avalia que a agricultura familiar paraibana dará importante contribuição com o trabalho de retomada do cultivo do algodão no Rio Grande do Norte, pois já que contabiliza exitosas experiências com a produção do algodão nos sistemas agroalimentares. “Essa é uma articulação que tem uma série de atividades envolvendo diversos parceiros até chegar a hora do plantio em 2022. Além do intercâmbio, haverá as capacitações a partir de novembro e também será realizado um diagnóstico das propriedades pelo Sebrae”, conta.
Fonte: Embrapa
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