Administrar é elencar prioridades, já que as receitas são escassas, ainda mais num município pequeno e muito pobre como a cidade de Caicó. O caos administrativo decorre de resquícios de coronelismo, como o empreguismo de aliados que são premiados com empregos na prefeitura e a crença na troca de favores com deputados e senadores, as famigeradas emendas parlamentares.
Em Caicó uma sequência de políticos analfabetos mancharam a honra e o nome da cidade ao tornarem como principal referência da cidade um carnaval fajuto, que não passa nem perto de ser tradição, já que nunca houve tradição de carnaval nesta parte do Nordeste e ainda mais por seguir uma linha aberrante do carnaval de Salvador com a aberração do trio elétrico.
Em 2021, em razão da pandemia, não houve carnaval da cidade, o que chama a atenção é que blocos mesmo assim continuam recebendo verbas orçamentárias por parte do executivo municipal. Os blocos na cidade ganham rubricas orçamentárias, a orquestra Furiosa, por exemplo, tem uma rubrica no orçamento de 2021 de 112 mil reais, a prefeitura empenhou e pagou 45 mil.
Mais recentemente outro bloco, o Treme-Treme, recebeu o pagamento da integralidade de sua rubrica de 30 mil reais.
Os valores são irrisórios, mas acabam sendo muito, já que o orçamento da cidade é minúsculo, em torno de 100 milhões de reais e as necessidades são enormes: Fome, criminalidade, precariedade urbana, má qualidade do ensino, etc.
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