O Vladimir Putin, no poder na Rússia desde o natal de 1999, se constituiu como a grande liderança mundial contrária à globalização, notadamente liderada por Washington e Bruxelas. É o líder mais habilidoso na cena política global, ajudado pelo fato de ser um ditador e ter muito tempo ao seu dispor para manobrar a posição estratégica da Rússia, herdeira militar da União Soviética.
O Putin é um jogador, frio e calculista, é extremante pragmático, fornece apoio a qualquer movimento nacionalista e anti-globalização, não importando se é de direita ou de esquerda. Apoia da mesma forma o ditador de esquerda da Venezuela, Nicolás Maduro, bem como o regime castrista em Cuba, ou a organização de extrema direita francesa Frente Nacional.
O Putin constituiu na Rússia o chamado capitalismo de oligarcas, onde grandes magnatas obtém vantagens por serem aliados do governo. Os que não cedem aos interesses do Putin são envenenados ou presos.
O Putin é o líder do Donald Trump, um magnata norte-americano que buscou retirar os EUA da liderança da globalização, deixando a Europa desprovida do poderoso apoio ianque. Aqui temos a explicação para o fato de o governo Bolsonaro, depois da derrota do Trump nas eleições de 2020, mirar no Putin.
O Bolsonaro é tarado pelo Trump; como já disse o líder do Trump é o Putin, por uma razão lógica o Bolsonaro foi a Moscou, com toda sua idiotice habitual oferecer "apoio" à Rússia.
Dessa forma, na geopolítica global, o Brasil agora se une à liga iliberal liderada pelo Putin, juntamente com o ditador Maduro, o regime Cubano, a Hungria de Orban, a Turquia de Erdogan, a China comunista, a Coreia do Norte e o regime teocrático iraniano.

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