A Embrapa Algodão Campina Grande promoveu uma semana de atividades sobre o cultivo do algodão orgânico nas dinâmicas da diversidade dos agroalimentares na agricultura familiar, evento que contou com representações de famílias produtoras, pesquisadores da Embrapa Algodão, empresários do ramo da fiação, gestores públicos dos municípios produtores da cultura em municípios do Seridó potiguar, além do gestor de Sustentabilidade da Abrapa, Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, Fábio Carneiro, dentre outros e outras.
Em contato com Stúdio Rural, Fábio classificou a pesquisara Embrapa como algo alvissareiro que apresenta alternativa real para a retomada produtiva do algodão pensada e experimentada com a natureza real do semiárido brasileiro, prática que, conforme ele, demostra ser resposta sustentável de produzir a cultura sem os entraves apresentados no passado pelo bicudo que dizimou e frustrou a esperança e economia da região até as retomadas de observações e pesquisas atuais. “Estive durante toda a semana visitando áreas de algodão nos sistemas orgânicos aqui na Paraíba e no Rio Grande do Norte com o objetivo de perceber o processo de transição dos sistemas de produção, conhecer essas produções de pequena escala desses pequenos produtores, de como eles têm feito e também da Embrapa, a gente veio a convite da Embrapa pra fazer esse conhecimento dessas áreas nessa nova realidade, e a gente se surpreendeu com os resultados nessas visitas dessa semana já que estive em bons encontros e boas conversas, conhecendo bastante máquinas, bastante sistemas sendo colocados em prática numa dinâmica desenvolvida pela Embrapa com as parceiras locais, prática fundamental para levar a extensão aos pequenos produtores”, comenta Fábio Carneiro ao dialogar com Stúdio Rural.
Na segunda-feira(23) Fábio esteve em reuniões com as representações na sede da Embrapa trocando experiências e conhecendo tecnologias na vitrina daquela unidade; na terça-feira esteve com toda a equipe em João Pessoa conhecendo parcerias com empresas beneficiadoras do produto; e durante a quarta, quinta e sexta-feira esteve em unidades produtivas nos municípios do Seridó paraibano, Assentamentos Rurais da Reforma Agrária produtores do algodão em Remígio, Juarez Távora e Ingá onde puderam trocar ideias sobre a riqueza de dinâmicas trabalhadas pelas famílias para o processo de produção e produtividade da cotonicultura do semiárido brasileiro. “Então saio bastante satisfeito, agradeço a Embrapa e a todos que estiveram envolvidos nestas visitas, aos produtores que nos receberam, ao pessoal da tecelagem e os institutos que estiveram conosco nesta semana para apreciarmos o trabalho em desenvolvimento e também dos desafios que temos, porque a gente sabe que todo sistema de produção tem desafios, mas o importante é estar trabalhando para esses objetivos, acho que o algodão tem tudo pra melhorar ainda mais a margem do algodão brasileiro”, explique aquele representante da associação organizadora da cadeia produtiva no território nacional, em sintonia com mercados e sistemas mundiais.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural
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