Os roçados produtivos com o algodão agroecológico, fazendo parte da diversidade agroalimentar em municípios da região Seridó do Rio Grande do Norte, estão chegando ao seu ponto ótimo de colheita nesta segunda quinzena de maio.
Aproveitando essa fase do ciclo da cultura, a Embrapa Algodão está em campos com as entidades parceiras e famílias agricultoras no sentido de, através de intercâmbios, discutir eficientes práticas de colheita que assegure a qualidade da pluma enquanto processo de valorização da cultura junto às empresas compradoras.
Neste domingo(22), Programa Domingo Rural dialogou com o pesquisador da Embrapa Algodão, Marenilson Batista, detalhando o trabalho que está sendo feito durante esta fase. Batista garante que informações e pesquisas estão num processo de troca entre as partes interessadas e garante que os resultados apontam para a possibilidade de melhorias e aumentos na quantidade de famílias a fazer parte do projeto na safra 2023. “Durante os dias 18 e 19 tivemos um conjunto de atividades relativas à cultura do algodão e seus consórcios agroalimentares, no dia 18 pela manhã tivemos uma visita técnica na comunidade Pau d´arco(município Acari) na propriedade do agricultor Deca onde tivemos a presença de várias pessoas do município, vereadores, secretários, agricultores e discutimos exatamente a ideia de ver pra crer”, explica Batista acrescentando que na parte da tarde do dia 18, aconteceu reunião de avaliação e planejamento das atividades com todas as parceiras que em seguida foram à campo para trabalhar as técnicas de projeção de safra.
Já no dia 19, explica Batista, o encontro tecnológico aconteceu em unidades produtivas do município de Cruzeta com ação coletiva pela manhã acontecida na comunidade Umari 02, na propriedade da família agricultora Maria Azevedo e José Orli. “Na oportunidade fizemos todo um trabalho de divulgação do trabalho para os agricultores presentes, pra secretários, para lideranças e classifico como uma semana muito produtiva por podermos ter a oportunidade de ver campos de algodão consorciados com milho, consorciados com feijão, com gergelim num trabalho muito bacana”, explica detalhando encontros outros acontecidos em unidades do Assentamento Caatinga, no município de São Vicente do Seridó-RN. “Tivemos uma semana bem produtiva porque mostra que, realmente fazendo conforme as tecnologias e conhecimentos existentes e adaptando os conhecimentos àquela realidade, dá pra realmente produzir algodão”, reafirma Batista.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural
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