Embrapa Algodão - O pesquisador da Embrapa Algodão, Marenilson Batista da Silva, é um dos painelistas hoje dentro da programação da BioBrazil – Naturaltech Fair, um dos eventos que compõem o Fórum Internacional de Produção Orgânica e Sustentável. Ele vai abordar o tema “O resgate da cultura do algodão no semiárido nordestino: Paraíba e Rio Grande do Norte”.
O painel tem a moderação de Sergina Fernandes Dantas, analista e gestora de projetos de bioeconomia do Sebrae-RN e conta ainda com a presença de Gabriel Rocha Kanner, presidente do Instituto Riachuelo.
O evento vai até amanhã, dia 11, no Parque de Exposições Anhembi, em São Paulo. A proposta do painel é oferecer aos frequentadores da feira um panorama de como está ocorrendo o resgate dessa cadeia produtiva no Semiárido nordestino, investindo em aplicação de técnicas agroecológicas e sustentáveis. O painel está previsto para começar a partir das 17 horas.
Algodão no Seridó
A iniciativa ocorre em municípios da região Seridó, no Rio Grande do Norte, notadamente nas cidades de Acari, Caicó, Carnaúba dos Dantas, Cruzeta, Jardim do Seridó e São José do Seridó.
Instituto Riachuelo, Embrapa Algodão e o Sebrae-RN são as três instituições idealizadoras do “Projeto para Desenvolvimento e Resgate da Cultura Algodoeira”, com foco na agricultura familiar do local. A estimativa é que, nessa primeira colheita, a produção alcance cerca de 12 toneladas da pluma do algodão.
A Embrapa Algodão está encarregada de capacitar e orientar os agrônomos credenciados ao Sebrae para a construção de um sistema de produção agroecológico e orgânico. O projeto utiliza metodologia de aprendizagem e pesquisa participativa de forma facilitar a formação e para que as tecnologias cheguem mais rápido aos agricultores. Os agricultores recebem assistência técnica especializada, desde o plantio, a prevenção de pragas e doenças até a colheita. A produção será destinada a uma empresa nacional, que absorverá toda pluma colhida e irá transformá-la em fios diferenciados e com valor agregado.
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