O Brasil terá 156,4 milhões de pessoas elegíveis para votar nas eleições gerais de Outubro próximo, um recorde no país e que representa um aumento de 6,21% em relação ao número de 2018.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou um relatório no qual indicava que no próximo dia 02 de Outubro, quando se realiza o primeiro turno para eleger o Presidente, governadores, deputados federais e regionais e um terço dos senadores.
De acordo com o presidente do TSE, Edson Fachin, os números são “efetivamente impressionantes” e demonstram “a pujança cívica da cidadania”, uma vez que os dados revelam “o maior eleitorado cadastrado da história brasileira”.
O eleitorado brasileiro será distribuído pelos 5.570 municípios do país e nos consulados de 181 cidades no estrangeiro.
Segundo o relatório, 4,1 milhões de pessoas recuperaram o título eleitoral que tinham perdido porque não puderam votar nas eleições municipais de 2020 devido à pandemia de covid-19 e foram agora abrangidas por uma anistia.
No Brasil, o voto é obrigatório para pessoas maiores de 18 anos e opcional para jovens entre 16 e 18, para adultos maiores de setenta e para analfabetos.
O aumento de 51,3% dos jovens entre 16 e 18 anos, que com uma intensa campanha da oposição e de pessoas influentes nas redes sociais, será de 2,1 milhões.
Verificou-se também um aumento de 23,8% entre os maiores de 70 anos, com 14,8 milhões de pessoas nesta faixa etária elegíveis para votar, representando 9,5% do total do eleitorado elegível.
O recorde deve-se também ao aumento de 39,21% do número de eleitores no estrangeiro, que desta vez terão 697.078 pessoas elegíveis para votar no estrangeiro.
As mulheres, com 52,6% (82,3 milhões) representam a maioria do eleitorado no Brasil, enquanto as pessoas com o ensino secundário completo (41,1 milhões) estão na liderança quando se considera o grau de escolaridade, com 22,97% do eleitorado.
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