Nesse vídeo a Dra. Karina Bonfiglioli dá mais detalhes sobre a doença
Você tem ou conhece alguém que tem Artite reumatóide? Já ouviu falar de Reumatismo?
Nesse vídeo a Dra. Karina Bonfiglioli dará mais detalhes sobre o que é, os principais sintomas, quem tem maior risco, como é feito o diagnó
stico, tratamento e muito mais sobre esse problema que acomete 1% da população: a Artrite reumatóide.
A artrite reumatoide é uma doença autoimune que acomete principalmente a membrana das articulações e tendões: a membrana sinovial.
Quando você deve suspeitar que tem Artrite reumatóide? Quais são os principais sintomas? Existem vários sintomas, dentre esses eu vou destacar os principais:
- Você tem dor? O primeiro sintoma é dor e inchaço nas articulações das mãos e punhos, principalmente (mas também pode acometer pés, cotovelos, tornozelos, joelhos, quadris e ombros)
- A dor é pior pela manhã ou após longos períodos de repouso, e melhora com movimento?
- No período matinal, após acordar, sente uma sensação de rigidez e limitação das articulações, que dura mais de meia hora, e melhora com a movimentação da articulação?
- Você tem outros sintomas como fadiga, mal-estar e indisposição?
- Seu quadro teve início de forma leve e foi progredindo lentamente?
- Seu quadro já dura mais do que seis semanas?
Tudo isso não ocorre de repente, essa é uma doença crônica e sua evolução vai ocorrendo gradativamente durante semanas. A maioria das doenças autoimunes não tem apenas uma causa, e nem todas as causas são conhecidas.
Mas alguns fatores para Artrite reumatóide já foram identificados:
- Predisposição genética: a Artrite reumatóide em geral tem associação com outras casos de doença reumática na família, e algumas alterações genéticas especificas já foram identificadas
- Tabagismo: O cigarro pode promover a formação de anticorpos em pacientes que tem propensão genética para isso. Mesmo quem já parou de fumar pode estar em maior risco
- Alterações nas bactérias da boca e do intestino: Desbalanços na flora do trato digestivo parecem estar relacionados com diversas doenças autoimunes, pois estimulam o sistema imunológico, e esse excesso de estímulo pode desencadear a autoimunidade em predispostos
- Fatores hormonais: por ocorrer mais em mulheres, acredita-se hormônios femininos e suas variações podem estar relacionadas a doença
- Contato com vírus diversos ao longo da vida, que podem também servir como gatilhos para autoimunidade.
A primeira linha de tratamento é o medicamento metotrexato, que pode ser associado a outras drogas imunossupressoras (como a Cloroquina, a Sulfassalazina ou a Leflunomida). Esse grupo é chamado de Medicamentos Modificadores do Curso da Doença (MMCDs) sintéticos convencionais.
Quando a doença é refratária a essa primeira linha de opções, é necessária a utilização de MMCDs biológicos ou MMCDs sintéticos alvo-específicos. A indicação para cada caso deve ser minuciosamente avaliada por um Reumatologista. A abordagem não medicamentosa também é importante. O paciente deve ser preferencialmente acompanhado por uma equipe multidisciplinar, que inclui avaliação nutricional, terapia ocupacional e fisioterapia. Deve-se manter um bom condicionamento muscular para proteção articular, o que contribui para evitar deformidades e lesões irreversíveis. O uso de órteses nas mãos também auxilia no controle de dor e na prevenção de sequelas articulares.
Para saber mais detalhes sobre o assunto, assista ao vídeo no canal Dr. Ajuda.
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