Região acumula quatro décadas de atraso em relação a EUA e Europa; Brasil vai mal em ranking de capacitação
Um extenso relatório divulgado em junho pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) mostra uma das razões de países da América Latina terem dificuldades para superar crises e manter crescimento consistente de suas economias.
O diagnóstico está no círculo vicioso da baixa produtividade relacionada à capacitação da mão de obra, e não vem de agora.
“A maioria dos países da América Latina e do Caribe, mesmo antes da crise sanitária e econômica derivada da pandemia da Covid-19, apresentou uma estagnação tanto da produtividade do trabalho quanto da produtividade total de fatores”, diz o relatório.
Claudio Maggi, consultor da OIT e autor do texto, destaca que o abismo em relação a EUA, Europa e Ásia se ampliou. “A produtividade do trabalho [na América Latina] tem diminuído persistentemente em termos comparativos com o resto do mundo durante as últimas quatro décadas.”
Nesse cenário, os dados analisados pela OIT revelam que o Brasil ocupa posição crítica.
Um dos tópicos mostra o preparo dos profissionais para atuar no mercado de trabalho do futuro, em que a tecnologia se fará mais presente em todas as atividades. O país aparece na 36ª posição neste ranking, que reuniu 37 nações. O critério de pontuação foi elaborado pelo Fórum Econômico Mundial e se refere ao ano de 2020.
Leia na íntegra: Folha de S. Paulo
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