O banco central subiu hoje a previsão de crescimento para a economia pela segunda vez este ano, prevendo agora uma expansão de 2,7%, que compara com os 1,7% previstos em junho.
De acordo com o relatório trimestral sobre a inflação, divulgado em Brasília, a melhoria na previsão de crescimento reflete o aumento da despesa dos consumidores, motivada pelos subsídios governamentais, mesmo com a taxa de juro de referência a estar ao nível mais alto dos últimos seis anos.
Os mais recentes indicadores macroeconômicos conhecidos apontam para um terceiro trimestre melhor do que o esperado, depois da aprovação do pacote de estímulo orçamental para fomentar a procura interna, que não será suficiente para garantir um crescimento acima de 1%, no próximo ano.
Os banqueiros liderados por Roberto Campos Neto mantiveram a taxa de juro de referência nos 13,75% depois de um ciclo de aumentos da taxa nos últimos 18 meses, com apenas dois dos nove membros do banco a votarem por um novo aumento da taxa de juro de referência, de acordo com a agência de informação financeira Bloomberg.
As estimativas para a inflação ficaram inalteradas face à reunião de setembro, em 5,8% este ano e 4,6% em 2023, em ambos os casos acima das metas de menos de 3%, o que deverá acontecer no próximo ano, quando os preços para os consumidores subirem 2,8%, segundo a previsão do banco central.
A previsão mais recente para a subida dos preços, este ano, é de 7,69%, melhorando devido aos recentes cortes nos impostos sobre a gasolina e ao preço mais baixo das matérias-primas.
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