A Copa é a coisa mais importante do mundo. Coisas sérias em demasiado são vulgares, a política, o emprego, o casamento, tudo isso é vulgar, o importante é ganhar a Copa. As minhas memórias começam praticamente na final da Copa de 1998. Perdemos para a França, foi um mar de tristeza. Nasci para a vida na final daquela Copa em 12 de julho de 1998. Depois, nos reerguemos e ganhamos a Copa da Coreia do Sul e do Japão, foi bonito de se ver, a superação do Ronaldo, malhado em 1998 e depois ao sofrer a lesão gravíssima pela Inter de Milão, seleção tendo vivido um ciclo muito ruim, acabamos ganhando. Depois só decepção, ganhar a Copa ficou sendo lembrança de infância. A França causou duas grandes desilusões. Um dia haveremos de derrotar a França, se trata do acaso nos dá uma geração vitoriosa.
A final da Copa do Qatar, uma Copa fora do período habitual, será um adversário nosso. A França haverá de derrotar a Argentina, ou o contrário. Diferente do que faz a Rússia contra a Ucrânia, ninguém morrerá, não haverá destruição e o derrotado poderá vencer outras copas. A Copa é a coisa mais importante do mundo porque não é coisa séria e atrai a atenção quase que da totalidade dos oito bilhões de seres humanos. A política, pro exemplo, é séria, e não vale um grito. Como dizia Fernando Pessoa: Não há ideal que mereça o sacrifício de um comboio de lata. No Brasil, saímos recentemente de uma eleição entre Lula e Bolsonaro. Lula e Bolsonaro não merecem a atenção de um pombo. São estrume que não fazem crescer nada, pelo contrário, podem destruir tudo.
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