Neste episódio o psiquiatra Douglas Calderoni, dá mais detalhes sobre o assunto.
A impulsividade é um comportamento marcado por atitudes não planejadas. Certamente, pensamos em falar ou fazer algo, mas quando paramos para pensar um pouco melhor, percebemos que aquilo não faz sentido nenhum. Pessoas que possuem a impulsividade aumentada, não conseguem ter esse segundo filtro, partem direto para a ação e se arrependem depois.
Falar sobre a impulsividade sempre foi um tema importante, porque alguns comportamentos podem causar vários prejuízos na vida pessoal dessas pessoas, problemas familiares, sociais e até mesmo no trabalho. No entanto , esse tema se tornou muito mais importante por conta das redes sociais. Um texto ou qualquer outro tipo de post pode acabar viralizando e trazer consequências desastrosas para aqueles que estão envolvidos.
Com certeza você já viu através das mídias, pessoas que tiveram atitudes impulsiva e com isso tiveram grandes prejuízos em suas vidas.
Quando se preocupar com a impulsividade?
É importante saber que a impulsividade é uma característica da personalidade normal do ser humano, umas pessoas são mais impulsivas e outras são menos.
No dia-a-dia ocorrem várias ações impulsivas. Quem nunca comprou algo que não precisava e se arrependeu depois? Ou ficou nervoso com algo que uma pessoa disse sem ela nem ter terminado de falar? Isso é normal, se ocorrer eventualmente e não o tempo todo. Impulsividade frequente e intensa não é normal. Quando é algo frequente e traz grandes prejuízos para a pessoa, a impulsividade já se tornou uma doença.
Tipos de impulsividade
- Transtorno Explosivo Intermitente (TEI): É a incapacidade da pessoa de lidar com o impulso de raiva ou agressividade, quando isso acontece com muita frequência, passar a ser uma doença. Todo mundo pode ter um dia de fúria, mas se aconteceu apenas uma vez, não é um transtorno.
- Oniomania. Fazer compras de forma impulsiva constantemente e se arrepender depois de objetos que muitas vezes não são necessários.
- Cleptomania. Dificuldade de controlar o impulso de pegar algo que é seu, o furto. Na maioria das vezes, os objetos não possuem um valor financeiro importante e são desnecessários, mas as pessoas não conseguem controlar a vontade de pegar as coisas.
- Automutilações. A pessoa não consegue conter o impulso em se machucar, muitas vezes sente um alívio ao fazer isso. também tem aqueles que possuem dificuldades em contém o impulso durante atividades sexuais e se colocam em situações desagradáveis.
Esses são apenas alguns exemplos do transtorno do controle de impulso. Se você sofre por ter atitudes impensadas e isso te traz grandes prejuízos e para as pessoas que estão ao seu redor, não deixe de procurar um psicólogo ou um psiquiatra, o tratamento pode melhorar muito sua qualidade de vida.
Para saber mais, assista ao vídeo no canal Dr. Ajuda.
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