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sexta-feira, 28 de julho de 2023

Rio Grande do Norte tem saldo de quase 6 mil vagas formais em seis meses

Dados do Novo Caged mostram elevação de 0,54% em junho. País supera 1 milhão de postos de trabalho com carteira assinada no primeiro semestre

 


Com 18.460 admissões e 15.986 desligamentos, o Rio Grande do Norte teve alta de 0,54% no número de empregos com carteira assinada em junho. O saldo positivo foi de 2.474 vagas. No acumulado do ano, entre janeiro e junho, foram 5.969 novas vagas formais, alta de 1,3% com relação ao mesmo período de 2022. Foram 101.936 contratações ante 95.967 desligamentos. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta quinta-feira, 27/7, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.


O Rio Grande do Norte teve desempenho positivo nos cinco grupos de atividade econômica avaliados em junho. O setor da Agropecuária foi o que apresentou o volume mais expressivo de novos empregos: 1.061. Em seguida, aparecem os setores da Construção (+639), Comércio (+361), Indústria (+358) e Serviços (+55).


BRASIL — Nos primeiros seis meses de 2023, o Brasil teve um saldo de mais de um milhão de empregos criados com carteira assinada. Entre janeiro e junho, houve 11,9 milhões de contratações e 10,8 milhões de demissões registradas, saldo de 1,02 milhão.


Com isso, o Brasil chega a um total de 43,4 milhões de pessoas no mercado formal, o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

 

Em junho, o saldo foi de 157 mil postos formais, com variação positiva em 24 dos 27 estados e nas cinco regiões do país. O país contabilizou 1,91 milhão de admissões e 1,75 milhão de demissões no período. Levando em conta os últimos 12 meses, o saldo positivo é de 1,6 milhão de vagas criadas.


O maior crescimento do emprego ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 76,4 mil postos formais — destaque para a área de "Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas", com saldo de 40 mil postos. A Agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27,1 mil empregos gerados, favorecido pelo cultivo de laranja, em especial no estado de São Paulo, e de soja.


A Construção Civil veio em seguida, gerando 20,9 mil postos, com destaque para obras de infraestrutura, acompanhada pelo setor do Comércio (saldo de 20,5 mil postos). A Indústria gerou 12,1 mil vagas com carteira assinada no mês.

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